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Por medo de 'queima de arquivo', advogado pede proteção judicial a acusado de assassinar médica

Dionathas Alves Vieira foi preso no último sábado e, desde então, segundo o defensor, tem contribuído com as investigações da polícia

O advogado Leonardo da Rocha de Souza, que faz a defesa de Dionathas Alves Vieira, protocolou um pedido de proteção a testemunhas, ao juiz da 1ª Vara de Vitória, para que a vida de seu cliente seja preservada. Dionathas foi preso no último sábado (16), apontado como o executor da médica Milena Gottardi Tonini Frasson, de 38 anos.

No documento, o advogado ressalta que o suspeito tem colaborado com as investigações policiais, desde sua prisão, e que as informações fornecidas por Dionathas foram determinantes para a identificação dos demais participantes do crime.

O defensor lembra ainda que o Espírito Santo possui um histórico de queima de arquivo dentro do próprio sistema prisional, cujas vítimas são acusados de crimes que também figuram como testemunhas fundamentais para a identificação de participantes do mesmo crime, o que seria o caso de Dionathas.

Segundo o advogado, o rapaz está apavorado com todas as prisões e reviravoltas que aconteceram no caso nos últimos dias, principalmente com a prisão de Hilário Antônio Fiorot Frasson, ex-marido de Milena e um dos mandantes do crime, e Esperidião Carlos Frasson, sogro da médica e também um dos mandantes.

“Ele está apavorado com tudo e pelo que fez, mas está assumindo a responsabilidade e está arrependido. Ele ainda quer esclarecer tudo. Estamos aguardando o delegado para ouvi-lo novamente, pois ele tem mais detalhes para passar”, informou.

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