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Acidente pode ter sido provocado por excesso de velocidade, diz PRF

Segundo o inspetor Macedo Miranda, uma carreta trafegava a 80 km/h em um trecho cuja velocidade máxima permitida é 60 km/h

O acidente que deixou quatro pessoas mortas e cinco feridas, no final da manhã desta quarta-feira (11), pode ter sido provocado por excesso de velocidade e falta de atenção do motorista de uma carreta. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo o inspetor Macedo Miranda, uma carreta trafegava a 80 km/h em um trecho cuja velocidade máxima permitida é 60 km/h. O motorista teria se distraído e, como estava em alta velocidade, não conseguiu evitar a batida.

"Eu conversei com esse motorista e ele me falou que estava olhando para dentro do posto de gasolina e, quando voltou a sua visão, bateu nos outros carros. Isso é falta de atenção e velocidade incompatível", ressaltou o inspetor.

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Macedo afirmou ainda que a provável causa do incêndio foi o fato de um dos veículos atingidos pela carreta conter um cilindro de Gás Natural Veicular, o chamado kit gás, que pode ter explodido com o impacto.

"O acidente provavelmente começou porque um dos primeiros veículos atingidos tinha kit gás. É provável que ele tenha explodido sim, pela intensidade do choque. Não é normal, mas é provável sim. Mas vale ressaltar que são informações preliminares que eu recolhi no local. A definição mesmo é com a perícia da Polícia Civil, visto que tiveram vários mortos", afirmou.

O inspetor da PRF também negou a informação de algumas testemunhas, de que estava sendo realizada uma blitz no local, no momento do acidente. Segundo ele, como existe uma faixa de pedestres em frente ao posto da PRF, algum veículo pode ter parado para a travessia de um pedestre.

"Não acontecia blitz. Isso foi constatado porque na primeira carreta do acidente, dos nove veículos envolvidos, o tacógrafo dela marcava 70 km/h, o que descarta o engarrafamento. Acrescento ainda que, em frente ao posto PRF, tem uma faixa de pedestre. Então, se tiver um pedestre atravessando, os veículos vão ter que parar em frente ao posto da PRF, independente de fiscalização", explicou.

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