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Mesmo com greve, passageiros podem consultar horário do Transcol através de aplicativo e pelo site

Além do aplicativo, é possível consultar os horários dos coletivos pelo site

Simulação feita no aplicativo Transcol Online nesta quinta-feira (28). 

Mesmo com a greve dos rodoviários chegando ao terceiro dia, a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) informou que os passageiros podem consultar os horários de partida dos coletivos do Sistema Transcol através do site da Ceturb e pelo aplicativo Transcol Online. 

Eles voltaram a funcionar nesta quinta-feira (28), pois estavam fora do ar desde quando a greve começou, na última terça-feira (28). Por meio de nota, a Ceturb disse que é possível verificar as tabelas de horários e previsão de chegada no ponto, respectivamente, nos percentuais de frota determinados pela Justiça (70% no horário de pico e 50% fora dele). Em função da excepcionalidade da greve, há a possibilidade de que alguns horários não sejam cumpridos.

Com o movimento dos rodoviários, os passageiros estão relatando atrasos e superlotação nos coletivos. Mais de 600 mil pessoas dependem diariamente do transporte público na região metropolitana, segundo a Ceturb. 

GVBus diz que greve é abusiva

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) ajuizou, na tarde da última quarta-feira (27), uma ação de incidente de abusividade de greve contra o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários).

A ação foi ajuizada junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) e, de acordo com a instituição patronal, teria havido, por parte do sindicato dos trabalhadores, a tentativa de barrar a saída do quantitativo legal da frota (70% dos ônibus em circulação nos horários de pico e 50% nos demais horários) e bloqueio para impedimento da saída de trabalhadores que não teriam aderido ao movimento.

Procurado para responder os apontamentos realizados pelo GVBus, o presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos, argumentou que a entidade de classe segue o determinado pela Justiça.

"A GVBus não fala pelo trabalhador, não cabe a eles dizer quem aderiu ou não. Em cada garagem temos diretores contabilizando os ônibus que saem e que voltam", defendeu o presidente.

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