Polícia

Universitária pode ter sido vítima de crime passional, diz polícia

Fernanda Costabeber da Silva foi morta com vários tiros na garagem de casa na noite da última quinta-feira (17). Sete testemunhas já foram identificadas pela polícia e vão ajudar nas investigações do crime

As investigações que apuram o assassinato da universitária Fernanda Costabeber da Silva, de 30 anos, morta com vários tiros na noite da última quinta-feira (17), na garagem de sua casa, no bairro Paraíso, em Cachoeiro, estão avançadas, de acordo com o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), Guilherme Eugênio.

Segundo o delegado, sete testemunhas do caso já foram identificadas pela polícia. “A apuração avançou bastante. Identificamos sete testemunhas que serão úteis para o esclarecimentos do crime. As investigações avançaram um grau de maturidade significativo e se tudo correr como esperamos, em poucos dias chegaremos a uma compreensão bastante exata do caso”, explica.

A principal linha de investigação é que o crime tenha motivação passional. “Já identificamos o local, onde muito provavelmente o atirador esteve escondido naquela noite, fugindo da rotina de vida dele. O conceito de provas é relativo, mas acredito que já conseguimos chegar à autoria, dependendo de que as testemunhas colaborem. Acredito que na próxima semana já teremos uma definição plena de autoria, que se mantém na linha de crime passional”, completa o delegado.

Fernanda cursava o último período do curso de Psicologia e iria se formar no mês de dezembro. Na noite do crime, vizinhos ouviram quando ela gritou com alguém e pediu que não lhe fizesse nada. Em seguida, ouviram os disparos e acionaram a polícia. A estudante não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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