Polícia

Assassinato de médica em Vitória completa uma semana. Saiba o que aconteceu até agora

Milena Gotardi Tonini Frasson saía de um plantão no Hospital das Clínicas, quando foi abordada por um homem armado e baleada na cabeça

O assassinato da médica Milena Gotardi Tonini Frasson, de 38 anos, completa uma semana nesta quinta-feira (21). A vítima foi baleada na cabeça no momento em que saía de um plantão no Hospital das Clínicas, em Maruípe, Vitória. Ela estava com uma outra médica quando foi abordada pelo criminoso, que fugiu logo após efetuar os disparos.

Milena chegou a ser socorrida e foi internada no Centro Integrado de Atenção à Saúde (Cias), da Unimed, mas morreu no final da tarde da última sexta-feira (15). O enterro aconteceu no dia seguinte, em Fundão, município em que a médica nasceu e cresceu e onde ainda mora parte de sua família.

Ainda no sábado (16), a Polícia Civil apreendeu o celular do ex-marido de Milena, o policial civil Hilário Frasson. A arma dele já havia sido recolhida no dia do crime. De acordo com a defesa do policial, ele ainda não foi chamado a depor na Delegacia Especializada em Homicídios Contra a Mulher (DHPM), responsável pelas investigações do caso.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES), Homero Mafra, assumiu, nesta quarta-feira (20), a defesa do ex-marido de Milena e afirmou que Hilário não possui qualquer envolvimento no crime.

Segundo o secretário de Segurança, André Garcia, a morte de Milena está sendo tratado como feminicídio pelas equipes de investigação. No entanto, mais informações à respeito do inquérito não estão sendo divulgadas oficialmente pela Polícia Civil para não atrapalhar as investigações.

No fim de semana, a Polícia Civil deteve dois suspeitos de participação no assassinato. Um deles é Dionathas Alves Vieira, que confessou à polícia ter sido o executor do crime. No último domingo, ele participou da reconstituição do crime, no Hospital das Clínicas.

O advogado de Dionathas, Leonardo da Rocha de Souza, informou que o assassinato de Milena foi planejado por cerca de um mês. Ainda segundo o advogado, o suspeito teria informações fundamentais para a elucidação do crime, mas ainda não foi chamado a depor novamente.

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