Polícia

Casa de prostituição é fechada em bairro nobre de Vitória

Duas menores de idade também foram detidas na ação e outras duas moças foram encontradas com drogas

Uma casa de prostituição que funcionava no bairro República, em Vitória, foi fechada na última terça-feira (17), por uma equipe da Delegacia de Costumes e Diversões.

Os policiais chegaram ao estabelecimento, que funcionava 24 horas, após denúncias anônimas de que o local funcionava como uma casa de prostituição. 

“Nós recebemos uma denúncia através do Disque-Denúncia há dez dias, e demos início às investigações. Ficamos aguardando a movimentação, e quando um cliente estava saindo, ele foi abordado e entramos no estabelecimento. Nos deparamos com várias meninas, inclusive, com adolescentes que faziam programa”, informou o delegado Ícaro Ruginski.

A polícia investiga se o dono do imóvel atuava como cafetão. Na delegacia, o dono do imóvel, apontado pela polícia também como gerenciador do esquema de prostituição, assumiu que alugava apartamentos para as mulheres. “Cada um aluga o seu apartamento e me pagam o aluguel mensal. Não sei quem trabalha lá e quantas meninas estão lá. Tinha noção de que algumas faziam, mas elas trabalhavam por conta própria”, disse o dono que preferiu não se identificar.

Os apartamentos eram alugados para as jovens e cada uma pagava cerca de R$ 400 por semana, um total de R$ 1.6 mil por mês. As investigações apontam que a quantia era tanto para o aluguel quanto parte do lucro que a prostituição rendia. “Esse senhor é responsável pelo local. Ali funciona única, e exclusivamente, como uma casa de prostituição, e ele como dono, sabia e se beneficiava com o dinheiro da prostituição. Ele será autuado por manter a casa de prostituição e vamos investigar outros possíveis crimes”, contou o delegado.

Duas adolescentes foram detidas e levadas para a Delegacia de Combate às Drogas (Decod) para prestar depoimento. Todas foram ouvidas como testemunhas e liberadas, já o dono do imóvel será autuado por manter a casa de prostituição entre outros crimes que serão investigados pela polícia. “Duas garotas de programa foram conduzidas por estarem com drogas para consumo pessoal e uma estava com um mandado de prisão em aberto, mas ainda vamos ver a validade”, informou Ruginski.

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