Polícia

Mãe de Thayná colhe material para DNA e reconhece vestido usado por filha no dia do desaparecimento

Peça de roupa foi encontrada junto de ossada, que pode ser da menina, desaparecida desde 17 de outubro


A mãe da menina Thayná Andressa de Jesus, de 12 anos, sequestrada no último dia 17, reconheceu que o vestido encontrado pela polícia na última sexta-feira (10), no bairro Parque Industrial, em Viana, é o mesmo que a filha usava quando saiu de casa e não mais voltou. Além do vestido, os policiais encontraram no local uma ossada, que pode ser da menina desaparecida.

Nesta segunda-feira (13), Clemilda Aparecida de Jesus esteve no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para que fosse feita a coleta de seu material e, dessa forma, a polícia realizar o exame de DNA que confirmará se a ossada encontrada pertence realmente a Thayná. Além disso, ela aproveitou para fazer o reconhecimento da roupa da filha.

Clemilda já havia ido ao DML na última sexta-feira, mas a coleta não foi realizada porque ela passou mal após seu marido, padrasto de Thayná, dizer que o vestido encontrado pela polícia era da menina. Na ocasião, Clemilda sequer teve condições de olhar para a peça de roupa. Ela já tinha visto outra peça, pouco antes, e dito que a mesma não pertencia à sua filha.

A mãe de Thayná também esteve na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde conversou com os policiais responsáveis pela investigação do desaparecimento da menina. Após a conversa, ela atendeu a imprensa e negou que conhecia Ademir Lúcio de Araújo Ferreira, de 55 anos, suspeito de sequestrar a menina e que foi preso na manhã desta segunda-feira, em Porto Alegre (RS).

Em um vídeo feito logo após sua prisão, Ademir disse que, no dia do crime, abordou Thayná na rua e a menina teria o reconhecido e entrado no carro. O suspeito disse ainda que ofereceu R$ 50 à menina para ter relações sexuais com ela, mas, segundo ele, Thayná saiu correndo e se afogou em uma lagoa.

Pontos moeda