Polícia

Grávida morre e policial civil é baleado durante assalto a ônibus em Cachoeiro

Uma passageira grávida e um policial civil, que estavam no coletivo, ficaram feridos durante o tiroteio. O policial reagiu ao assalto e trocou tiros com os criminosos, que conseguiram fugir

Assalto aconteceu na tarde desta quarta-feira, na Linha Vermelha

Um assalto a um ônibus da Viação Real, na tarde desta quarta-feira (20), na Linha Vermelha, na altura do bairro São Francisco de Assis, em Cachoeiro de Itapemirim, resultou na morte de uma mulher de 30 anos, que estava grávida, e deixou um policial civil ferido. Foram disparados, pelo menos,15 tiros no interior do coletivo. Os criminosos conseguiram fugir e ainda não foram localizados. O crime ocorreu por volta das 15 horas.

De acordo com a Polícia Militar, o ônibus fazia a linha Muniz Freire x Cachoeiro. O policial civil embarcou no distrito de Pacotuba, zona rural de Cachoeiro. Já os dois criminosos entraram no coletivo quando ele passava pelo bairro BNH. Na altura do bairro São Francisco de Assis, os suspeitos, armados, mandaram o motorista mudar o trajeto e anunciaram o assalto.

Os passageiros abaixaram a cabeça, como os criminosos mandaram, e entregaram os aparelhos celulares. Nesse momento, o policial civil reagiu e os criminosos começaram a atirar. O policial foi atingido por dois tiros, um na barriga e outro na perna, mas conseguiu revidar. 

Após o tiroteio, marcas de tiros ficaram no para-brisa do ônibus

A passageira, que estava sentada na primeira cadeira do coletivo, foi atingida com um tiro na cabeça. Ela e o policial foram socorridos pelo resgate do Corpo de Bombeiros e encaminhados para a Santa Casa de Cachoeiro.

A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu durante o atendimento. O hospital não divulgou informações sobre o estado de saúde do bebê. Já o policial recebeu atendimento e permanece no Pronto Socorro.

A Viação Real foi procurada pela reportagem, mas informou que, por enquanto, não vai se manifestar sobre o ocorrido e que vai aguardar as investigações policiais. O caso é investigado pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) de Cachoeiro.

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