Polícia

Mais de 30 suspeitos de furtos e roubos são presos no ES durante operação nacional

Operação PC27 foi realizada pelas Polícias Civis de todo o Brasil, com o objetivo de desmontar quadrilhas especializadas em crimes contra o patrimônio

João Calmon e Guilherme Daré estiveram à frente da operação no Espírito Santo

Trinta e quatro pessoas foram detidas no Espírito Santo, até a tarde desta sexta-feira (15), durante uma operação nacional voltada para combater organizações criminosas suspeitas de cometer crimes contra o patrimônio, especialmente furtos e roubos. Do total de detidos, sete são adolescentes.

A operação, denominada PC27, foi realizada pelas Polícias Civis de todo o Brasil. "O objetivo é retirar de circulação autores de crimes de roubo, furto, latrocínio, estelionato, receptação. São crimes que inquietam a sociedade, principalmente nessa época do ano, quando tem muito cidadão circulando pelas ruas e o comércio está mais aquecido", frisou o superintendente de Ações e Estratégicas Operacionais, delegado João Calmon.

A operação foi deflagrada na manhã de quinta-feira (14) e deve prosseguir até este sábado (16). "Essa operação termina amanhã [sábado], mas nós vamos dar continuidade no Espírito Santo até o final do Verão", frisou o chefe da Polícia Civil do Espírito Santo, delegado Guilherme Daré.

Ainda segundo o delegado, a operação foi deflagrada, de forma estratégica, nesse período do ano e mais ações semelhantes devem acontecer. "O motivo é a gente ter um natal mais seguro, um verão mais tranquilo para nossos turistas e que a população capixaba também possa ter uma sensação de segurança maior. A partir dos desdobramentos dos resultados, nós vamos planejar outras operações, mas com outros focos", destacou Daré.

Para o chefe da Polícia Civil capixaba, o número de detidos durante a operação é expressivo. "Se nós formos considerar que no dia-a-dia nós temos outras apreensões, outras prisões focadas pelas outras delegacias, sim [é um número expressivo]. Porque também nosso foco é com as quadrilhas, não com as pessoas que praticam crimes no dia-a-dia. As outras delegacias já estão fazendo esse serviço. Nós focamos nas quadrilhas, porque elas incomodam mais, praticam crimes maiores, que dão repercussão dentro da sociedade", explicou Daré.

No Brasil, mais de 1,8 mil pessoas foram detidas, até a tarde desta sexta-feira, durante a operação, que foi realizada sob orientação do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (Concpc). A coordenação operacional da operação no país ficou a cargo do chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegado Emerson Wendt.

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