Política

"Gostaria que Lula disputasse as eleições e perdesse nas urnas", diz João Doria sobre as eleições de 2018

Prefeito de São Paulo pelo PSDB, João Doria viajou ao Espírito Santo para agendas em Vitória e Vila Velha a convite do governador Paulo Hartung e da câmara de vereadores da cidade canela verde

Durante passagem pelo Espírito Santo, o prefeito da cidade de São Paulo João Doria (PSDB) palestrou para autoridades e lideranças empresariais capixabas nesta quarta-feira (23). Além de temas relacionados à economia, Doria falou sobre projeção política para 2018. Em um momento, o prefeito de São Paulo disse que gostaria que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputasse as eleições presidenciais.

"Gostaria muito que o Lula disputasse e perdesse no voto, porque assim vamos enterrar o mito. Se ele não puder concorrer, vai parar aquela condição de que ele não disputou porque havia medo de que o Lula pudesse voltar. Eu não tenho medo do Lula e não tenho medo do petismo", disse Doria no evento.

Contudo, Doria disse também que deseja ver o ex-presidente preso. "Que dispute e perca para acabar com a era Lula de vez. Pela democracia. Depois disso, que ele sofra o julgamento da Justiça e possa passar um longo período de férias na cadeia, em Curitiba", disparou.

Embora tenha viajado três vezes na semana passada e tenha dado apenas meio expediente na prefeitura de São Paulo nesta quarta-feira para vir ao Estado, João Doria diz que não tem como objetivo se candidatar à presidência da República.

"Eu não quero confusão, mas não há candidato invencível. O povo brasileiro, a maioria silenciosa, não está ao lado de extremistas, nem da esquerda nem da direita. Essa maioria silenciosa não quer o populismo nem de esquerda nem de direita. Eu aqui não falo com objetivo de ser candidato ou pré, estou falando como brasileiro e cidadão, alguém que gosta do Brasil. Eu já tinha esse discurso como empresário. Hoje eu tenho três milhões de votos que me levaram a prefeito da maior cidade brasileira. Ninguém pode desconsiderar a palavra de quem tem três milhões de votos".

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