Economia

Volks: Brasil precisa combater gargalos de infraestrutura para competir

Para ele, não adianta o Brasil firmar acordos de livre de comércio com outros países se antes não combater os gargalos de infraestrutura, que elevam os custos e atrasam a entrega dos produtos

Redação Folha Vitória

Para mostrar as dificuldades das montadoras instaladas no Brasil para competir com outras ao redor do mundo, o presidente da Volkswagen para a América do Sul, Pablo Di Si, recorreu ao futebol. "Não podemos jogar contra o Barcelona ou o Real Madrid e sermos da quarta divisão do Brasil ou da Argentina", disse nesta segunda-feira, 23, o executivo, que é argentino e foi jogador de futebol antes de entrar para o mundo dos negócios.

Para ele, não adianta o Brasil firmar acordos de livre de comércio com outros países se antes não combater os gargalos de infraestrutura, que elevam os custos e atrasam a entrega dos produtos. Na sua avaliação, o livre comércio no setor automotivo deve ser buscado no médio e longo prazo, para que o País tenha tempo de se preparar para competir.

"Se você vai jogar a Champions League principal competição entre clubes da Europa daqui a 10 anos e não treina, vai tomar de 15 a zero. Com as montadoras vai acontecer o mesmo", disse o executivo, que criticou principalmente o tempo que os carros levam para deixar os terminais dos portos.

Ele participa de evento do setor em São Paulo, realizado pela editora AutoData.

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