Economia

Atividade do comércio cai 0,1% em abril ante março, diz Serasa

Em contrapartida, na comparação com abril de 2017, sem ajuste, houve crescimento de 7,2%

Redação Folha Vitória

Dados de atividade compilados pela Serasa Experian mostram desaquecimento no movimento das vendas varejistas no País em abril. O movimento dos consumidores nas lojas do Brasil caiu 0,1% no quarto mês do ano em relação ao anterior, quando subiu 0,6%, com ajuste sazonal.

Em contrapartida, na comparação com abril de 2017, sem ajuste, houve crescimento de 7,2%. Ainda assim, este resultado representa desaceleração quando se avalia a alta de 8,8% registrada em março de 2018 no confronto com igual mês do ano passado.

O aumento do desemprego é um dos principais motivos que devem estar limitando as vendas no comércio no início do segundo trimestre, conforme analisam em nota os economistas da Serasa: "tende a tornar os consumidores mais cautelosos em relação a elevar seus gastos."

A queda de 0,1% apurada em abril ante março foi puxada pelo setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, segundo a Serasa. No período em análise, o segmento apresentou recuo de 1,9%. Na sequência, aparece a categoria de veículos, motos e peças, com taxa estável, e a de móveis, eletroeletrônicos e informática, que teve alta de apenas 0,1%.

Em contrapartida, o setor de combustíveis e lubrificantes (0,4%) e o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (1,0%) cresceram em abril em relação ao mês anterior. O segmento de material de construção apresentou a maior expansão, de 1,6%.

Quadrimestre

Nos primeiros quatro meses deste ano, o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática foi o que mais cresceu (13,9%) no confronto com igual período do ano passado. Já o de veículos, motos e peças registrou alta de 6,1%, enquanto o ramo de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas avançou somente 0,1%.

Os destaques no território de retração foram: combustíveis e lubrificantes (-7,7%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-3,2%) e materiais de construção (-6,0%) no primeiro quadrimestre em relação aos primeiros quatro meses de 2017.

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