Economia

ES conquista uma das maiores notas de crédito do Tesouro Nacional

O levantamento do Tesouro Nacional permite comparações sobre a gestão fiscal entre os estados

O Espírito Santo foi classificado com a nota de credito em B pelo Tesouro Nacional, em consequência dol ajuste fiscal adotado. Essa é uma das maiores nota do país, e permite que o Estado tenha acesso de forma mais fácil e barata a créditos com aval da União.

Em 2016, o Estado registrou queda real de receitas, e também teve uma queda real das despesas, tanto obrigatórias, quanto discricionárias. A informação foi extraída da primeira versão da edição de 2017 do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgada, na última quinta-feira (17), pelo Tesouro Nacional.

A publicação traz os dados preliminares de estados e municípios referentes a 2016. A versão final será divulgada até o fim deste ano, trazendo as informações definitivas dos estados e dos municípios com mais de 100 mil habitantes.

Com base nas informações contidas no documento, o Espírito Santo, junto com Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, sofreu com a queda da receita líquida de 2015 para 2016. Porém, o Estado, foi o único que realizou um ajuste fiscal rigoroso.

Para o secretário de Estado da Fazenda, Bruno Funchal, o relatório divulgado pelo Tesouro Nacional ilustra o trabalho fiscal que vem sendo feito no Espírito Santo. “É preciso dar destaque para o fato de sermos o único estado do Brasil a fazer um ajuste de fato, em todas as categorias de despesas tanto as discricionárias, como também nas obrigatórias. Esse mapa do Tesouro Nacional ilustra que o problema foi encarado de frente, o que nos permitiu executar projetos inovadores e importantes para a competitividade do Estado, como os investimentos em educação, com destaque para o Escola Viva e o Pacto Aprendizagem, e no social, com o Programa Ocupação Social. Isso tudo sem aumentar impostos”, comemorou.

Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais

O documento é anual, está em sua segunda edição, e tem como objetivo ampliar a transparência das relações federativas e contribuir para o processo de sustentabilidade fiscal dos Entes. O acesso à informação padronizada e confiável permite a adoção de políticas públicas eficazes que contemplem os diferentes matizes que caracterizam os integrantes da Federação.

As informações que embasaram a publicação foram extraídas dos Programas de Ajuste Fiscal (PAF), acordos assinados pelos estados que refinanciaram suas dívidas com a União e que apresentam metas anuais considerando a evolução das finanças estaduais, os indicadores macroeconômicos para o novo período e a política fiscal adotada pelos governos estaduais.

O Boletim é composto por um glossário, seguido pela seção Panorama Fiscal, que contém informações fiscais dos Estados e Distrito Federal de forma agregada. Em seguida, há uma seção que apresenta a nota da Capacidade de Pagamento (Capag) de Estados e Municípios acima de 100 mil habitantes.
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