Economia

Número de pessoas sem ocupação cai nos meses de julho, agosto e setembro

em comparação com o mesmo período do ano passado, quando havia 12,0 milhões de desocupados, houve alta de 7,8%, o que representa mais 939 mil de pessoas sem ocupação

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,4%, no terceiro trimestre do ano. O índice representa um recuo de 0,6%, em comparação ao trimestre anterior, quando a taxa de desocupados no país ficou em 13%. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, quando a taxa foi de 11,8%, houve alta de 0,6 ponto percentual.

Isso significa que, em relação aos meses de abril, maio e junho deste ano, são menos 524 mil pessoas que conseguiram alguma ocupação nos meses de julho, agosto e setembro, quando a população desocupada foi de 13,0 milhões, queda de 3,9%, em relação ao trimestre anterior. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, quando havia 12,0 milhões de desocupados, houve alta de 7,8%, o que representa mais 939 mil de pessoas sem ocupação.

A população ocupada, 91,3 milhões de pessoas, cresceu 1,2% em relação ao trimestre anterior (mais 1,1 milhão pessoas). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, 89,8 milhões de pessoas ocupadas, houve alta de 1,6%, mais 1,5 milhão de pessoa.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior. No confronto com o trimestre de julho-agosto-setembro 2016, houve queda de -2,4%, menos 810 mil empregos formais.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (22,9 milhões de pessoas) cresceu 1,8% em relação ao trimestre abril-maio-junho (mais 402 mil pessoas). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.115) no trimestre julho-agosto-setembro 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.108) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.065).

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