Em meio à incerteza política, Itapemirim é destaque como polo atrativo de investimentos
O município, que em maio registrava nota zero em transparência, segundo avaliação da Controladoria Geral da União, hoje é apontado como terceira cidade do Espírito Santo e 72ª no Brasil com melhor índice de Gestão Fiscal.
Um levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) apontou o raio X da viabilidade econômica das prefeituras no Espírito Santo. O município de Itapemirim, que vive uma incerteza política, teve destaque nacional na avaliação técnica, que guia os investidores cariocas como polo atrativo para investimentos na região.
A constatação foi possível a partir da análise de cinco variáveis: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida, que juntas formaram o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). No caso do Espírito Santo, apenas 66 administrações municipais foram avaliadas, já que 12 cidades não deram transparência aos seus dados.
A partir dessas informações, o resultado foi de que 74,2% das prefeituras têm situação fiscal considerada crítica ou difícil. No país, o número é ainda mais alarmante: 86%.
No mês de outubro, no balanço financeiro foi divulgado pela Prefeitura de Itapemirim, revelou que em maio deste ano, os cofres públicos do município estavam com um rombo de mais de R$ 60 milhões. A atual gestão quitou a maior parte e conclui o pagamento neste mês de novembro.
