Entretenimento e Cultura

Morte de Cristiano Araújo e Allana Moraes completa três anos

Allana e Cristiano estavam juntos há apenas um ano e três meses

Há três anos, o Brasil acordava mais triste: Cristiano Araújo e a namorada Allana Moraes foram vítimas de um acidente fatal BR-153, na região de Morrinhos, em Goiás. A Range Rover que levava o cantor para casa após uma apresentação perdeu o controle e capotou. Allana morreu na hora. 

Cristiano foi transferido com vida para o hospital, mas não resistiu. O motorista Ronaldo Miranda e o empresário Vitor Leonardo sofreram ferimentos leves. 

Após investigação do Ministério Público, ficou provado que o condutor do veículo foi imprudente ao guiar muito acima da velocidade permitida na rodovia, que era de 110 km/h. No entanto, ele não foi condenado, porque a Justiça considerou que o acidente não foi intencional.

Allana e Cristiano estavam juntos há apenas um ano e três meses, após se conhecerem nos bastidores de um show do cantor. O relacionamento ficou sério rapidamente e a estudante de Medicina começou a ser vista na companhia dele frequentemente. Os fãs passaram a admirar não só o sertanejo, mas também o casal. Não à toa, a morte dos dois em condições tão chocantes foi algo que repercutiu de uma maneira tão grande em nível nacional.

Três anos depois, o acidente que abreviou uma das carreiras mais promissoras do sertanejo nesta década ainda causa questionamentos, tristeza e especulações sobre o que teria sido do cantor sem essa fatalidade. Afinal, Cristiano estava em condições de rivalizar com outros astros solo do sertanejo, como Luan Santana, Gusttavo Lima e Lucas Lucco. E tinha como trunfo ser admirado pela voz versátil, registrada em meia dúzia de sucessos que ele emplacou ainda em vida. 

Mas mesmo que ele não tenha atingido o status de astro inquestionável em nível nacional, ele deixou uma obra que ainda é bastante celebrada pelos fãs de sertanejo, com quatro discos, sendo três ao vivo, e uma ascensão meteórica num dos mercados mais competitivos do Brasil

No entanto, ainda há expectativa para o lançamento de material inédito após a morte. Um álbum com músicas que estavam prontas, mas guardadas, ainda é esperado. Um documentário também já foi anunciado, mas continua apenas como projeto. O que saiu até o momento foi um livro de memórias com imagens do cotidiano do cantor, lançado pelo fotógrafo oficial do cantor, Flaney Gonzales

Apesar do pouco material lançado após a morte do cantor, o pai de Cristiano, João Araújo, deu enfoque para manter a memória musical da família viva gerenciando a carreira solo do irmão de Cristiano, Felipe Araújo. E a decisão deu certo

Felipe teve um começo tímido no sertanejo em 2015, mas de 2016 pra cá se transformou em um dos nomes solos mais populares do País, ocupando espaço semelhante ao do irmão no segmento. Com um estilo mais pop, o irmão mais novo de Cristiano já emplacou hits como A Mala é Falsa, Chave Cópia e Amor da Sua Cama. Os dois conseguiram um feito inédito na história do sertanejo: irmãos que se tornaram famosos sozinhos e não em dupla . 

Com informações do Portal R7.

Pontos moeda