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Graphic novel e filme retratam Anne Frank

O projeto foi anunciado esta semana pela editora Penguin Random House, que prometeu o livro da dupla para outubro

O cineasta israelense Ari Folman e o ilustrador David Polonsky, que já trabalharam juntos no projeto Valsa com Bashir - Uma História da Guerra do Líbano, que compreendeu uma graphic novel e sua adaptação cinematográfica premiada, voltam a se encontrar agora numa tarefa tão delicada quanto, mas ainda mais ambiciosa.

Com base em O Diário de Anne Frank, um dos mais conhecidos registros sobre a tentativa de sobreviver ao Holocausto, escrito pela menina enquanto se escondia com a família e amigos num prédio em Amsterdã, eles criarão uma nova graphic novel que também vai virar filme.

O projeto foi anunciado esta semana pela editora Penguin Random House, que prometeu o livro da dupla para outubro. A Casa de Anne Frank deu o seu aval e participa da empreitada. Esta não será a primeira adaptação em HQ do diário nem o primeiro filme. No entanto, os organizadores garantem que será a versão mais fidedigna da história original - já traduzida para 70 idiomas.

O diário ficou para trás quando o esconderijo foi descoberto. Em agosto de 1944, Anne e sua irmã Margot foram enviadas ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, e depois ao de Bergen-Belsen, na Alemanha, onde morreram de tifo poucas semanas antes da liberação do campo pelas tropas britânicas, em abril de 1945.

Outro projeto que acaba de ser anunciado e que envolve Anne, Margot e milhares de vítimas do nazismo é uma exposição sobre Auschwitz que percorrerá 14 cidades da Europa e América do Norte. A ideia é contar esse período tenebroso da história para a nova geração que não pode visitar o museu, na Polônia.

A mostra prevê levar a essas cidades pedaços do museu, como a caserna, um vagão como o que transportava os prisioneiros, cartas e testemunhos, uma máscara de gás, uma lata de pesticida e muito mais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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