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Capitão do Brasil na Davis diz que Colômbia é a favorita em duelo do Zonal

Redação Folha Vitória

Sem contar com força máxima no próximo duelo do Brasil no Zonal da Copa Davis, o capitão João Zwetsch considera a Colômbia como favorita no confronto marcado para os dias 6 e 7 de abril, em Barranquilla. O duelo vale vaga nos playoffs do Grupo Mundial, a elite da competição.

"A expectativa é um confronto difícil. Jogando em Barranquilla, acho que a Colômbia tem uma favoritismo neste confronto, mas vamos lutar em busca de jogar mais um playoff em setembro", afirma Zwetsch, que convocou o time brasileiro nesta terça-feira.

Thiago Monteiro, atual 125º do mundo, será a maior aposta da equipe nacional. Os outros convocados são João Pedro Sorgi (355º) e Guilherme Clezar para simples. Nas duplas, os convocados foram Marcelo Melo e Marcelo Demoliner.

Com convocados mais jovens, Zwetsch teme pela experiência dos rivais colombianos, que devem ter Santiago Giraldo e a dupla Juan Sebastian Cabal e Robert Farah. Eles vivem grande fase no circuito e foram vice-campeões do Aberto da Austrália.

"O Giraldo deve jogar, o Gonzalez e a dupla Cabal/Farah. A experiência do Giraldo, mesmo com algum tempo fora do circuito, é um jogador de ótimo nível, tem muita experiência em Davis", comenta o capitão brasileiro.

Zwetsch justificou a opção pelos mais jovens por não poder contar com Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva, que pediram dispensa para este confronto. "Eles se ausentaram por razões de priorizar seus calendários pessoais. O Thomaz está em busca de reencontrar o ranking dele de novo, a vaga no Top 100", diz o capitão.

"Com o Rogerinho, é a mesma coisa. Ele defende os pontos do título de um Challenger no Panamá na semana da Copa Davis. Falei com ele em São Paulo e ele me falou justamente isso, que era fundamental buscar esses Challengers para tentar entrar em Roland Garros", explica.

Zwetsch escolheu Sorgi pela boa atuação na vitória sobre a República Dominicana, no duelo anterior do Brasil neste Zonal da Davis, em fevereiro. E deu nova chance a Clezar, que voltará a representar o Brasil após a polêmica de racismo no duelo com o Japão, em setembro do ano passado. Na época, o tenista foi multado pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês).

"Depois de Thomaz e Rogerinho, Monteiro e Clezar são os dois próximos jogadores que têm que ser considerados. O Monteiro pelo ranking e pelo nível, o Clezar está numa crescente de novo. O Sorgi como quinto jogador, muito pelo mérito da Davis passada. Marcelo e Demo é a dupla natural como foi na República Dominicana, já que o Bruno não vai jogar a Davis esse ano", diz o capitão.

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