Esportes

Cássio culpa apagão por empate, mas Carille discorda e Prefeitura se defende

Redação Folha Vitória

O empate entre Santos e Corinthians por 1 a 1, no domingo, teve como uma dos pontos principais um apagão de quase 50 minutos no estádio do Pacaembu, que fez com que até alguns torcedores fossem embora antes de ver o gol santista, que saiu depois que a partida foi reiniciada. Ao final do clássico, válido pelo Paulistão, os jogadores corintianos reclamaram da paralisação, mas o técnico Fábio Carille negou que isso tenha sido um problema. A Prefeitura ainda se manifestou sobre o fato.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura solicitando explicações, já que foi o terceiro apagão ocorrido no estádio somente neste ano. Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da Prefeitura, o problema foi uma sobrecarga de energia.

"A Secretaria Municipal dos Esportes vai se reunir nesta segunda-feira com a equipe de engenharia do Estádio do Pacaembu para analisar o problema de falta de luz ocorrido neste domingo, apesar da locação de um gerador pelo Santos FC. O objetivo é encontrar uma solução para a sobrecarga na cabine primária do estádio, decorrente das constantes oscilações do fornecimento de energia da Eletropaulo. Quando essa sobrecarga acontece, os holofotes só voltam a funcionar após 20 minutos", diz o comunicado.

Já os corintianos adotaram discursos distintos sobre o tema. Cássio acredita que o apagão prejudicou o time do Corinthians. "Toda hora fica faltando luz e isso é algo inviável. A prefeitura tem que resolver isso. Não foi só com a gente, mas com outros times também. É ruim, porque a gente estava em um jogo quente, acabou a luz, esfriou e levamos o gol", reclamou o goleiro.

Para Fábio Carille, o que atrapalhou o Corinthians não foi a paralisação, mas o fato de não ter sabido aproveitar as oportunidades criadas. "O apagão foi para as duas equipes. Tivemos um primeiro tempo melhor e, no segundo tempo, o Santos foi melhor, mas conseguimos equilibrar e tivemos oportunidades com Jadson e Rodriguinho, mas não matamos o jogo. Aos 41, fomos penalizados com um gol do Santos", analisou o comandante corintiano.

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