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Ganho anual de R$ 1 milhão e competitividade atraem estrelas para a Stock Car

Redação Folha Vitória

A Stock Car abre a temporada neste sábado, em Interlagos, já contente de antemão pelo prestígio adquirido. Com a remuneração comparável a outras categorias internacionais e grid renomado, a competição estreia em 2018 a partir das 13h30 com a presença de dez pilotos com passagem pela Fórmula 1.

Um piloto de ponta da Stock Car chega a receber ao longo de um ano para disputar 12 etapas mais de R$ 1 milhão, valor parecido ao pago por campeonatos fora do País. A cifra se torna possível pela presença de fortes patrocinadores e pela visibilidade com a transmissão pela TV.

A "Corrida de Duplas" abre o ano com a presença dos 33 pilotos do grid acompanhados cada um por um convidado. Isso trouxe para a categoria nomes como Felipe Massa, que vai se revezar no carro com o pentacampeão Cacá Bueno. O pole position é o atual campeão, Daniel Serra.

Porém, a categoria não atrai grandes competidores apenas em ocasiões excepcionais. Pilotos como Nelsinho Piquet e Lucas di Grassi, por exemplo, passaram pela Fórmula 1 e vão conciliar a agenda da Stock Car com a disputa da Fórmula E.

"A Stock vive um bom momento comercial. Os carros são parecidos, com equipes mais profissionais. Muitos pilotos que saem da Fórmula 1 vão querer passar mais tempo no Brasil e a categoria é uma boa opção", disse Nelsinho, da equipe Full Time.

Um dos pilotos ex-Fórmula 1 que está há mais tempo na Stock Car é Ricardo Zonta, da Shell. O paranaense disputa a categoria desde 2007 e afirma ter notado um crescimento na reputação do campeonato a partir do aumento da presença de quem passou pela Fórmula 1.

"Nos últimos quatro anos tivemos uma evolução da categoria na parte técnica, profissional e também nas regras de respeito entre os pilotos", explicou Zonta.

Se a presença de concorrentes de peso dificulta a busca pelo título, quem está na Stock garante que a disputa apertada contribui no aspecto financeiro. "Quem ganha desses caras tem chance de arrumar um patrocínio bom e maior do que se vencer uma categoria que não tem notoriedade e que seja mais fácil", disse Rubens Barrichello.

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