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Tite diz que seria 'utopia' tentar alcançar estabilidade de técnicos alemães

Redação Folha Vitória

Joaquim Löw não disputa apenas mais um jogo nesta terça-feira, em sua "casa". O técnico da Alemanha, de fato, comandará a seleção pela 160ª vez em doze anos e se aproxima de bater um recorde de longevidade na equipe.

Nesse período, renovou a seleção em pelo menos duas ocasiões e, seja qual for o resultado na Rússia, a percepção é de que cabe ao treinador decidir se, depois do Mundial, ele quer ou não continuar.

Enquanto Löw esteve no comando, o Brasil, por sua vez, passou por quatro técnicos diferentes. Para Tite, existem "culturas diferentes" entre Brasil e Alemanha quando se fala em trabalho de treinadores no futebol.

"Temos que respeitar as culturas. São culturas diferentes na paciência. É utopia pensar que eu possa chegar perto", disse o brasileiro.

De fato, quando Löw assumiu o time em 2006, ele já havia sido o auxiliar técnico desde 2004. Para a DFB, a Federação Alemã de Futebol, o treinador fazia parte de uma estratégia de longo prazo para tornar o futebol alemão no melhor do mundo. Dez anos depois, na Copa de 2014, isso foi obtido.

Mas a renovação não vai terminar. No jogo desta terça-feira, a federação alemã levará ao estádio de Berlim cem treinadores de times juvenis do país para que entendam a importância de um grande clássico.

Desde 2003, a federação já treinou 14 mil pessoas para que possam atuar como técnicos de times amadores. O treinamento, segundo a DFB, é grátis.

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