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Carille leva três funcionários do Corinthians, quer mais e Andrés vê 'nova China'

Redação Folha Vitória

O técnico Fábio Carille acertou levar três membros de sua comissão técnica no Corinthians para o Al-Wehda e pretende levar mais gente. Enquanto isso, o presidente do clube brasileiro, Andrés Sanchez, fica na torcida para que mais funcionários não sejam atraídos pelos milhões da Arábia Saudita. Ele ainda ironizou a possibilidade de acontecer um desmanche na equipe.

"A Arábia é a nova China. Eles vão vir e levar quem quiser. Eles têm um monte de dinheiro e quem quiser ir e for algo bom para o Corinthians, vai embora. Agora, o governo está investindo no futebol, e eles vão voltar a investir pesado. Não temos o que fazer", disse o dirigente, em entrevista coletiva realizada no CT Joaquim Grava nesta quarta-feira.

Vão com Carille o auxiliar técnico Leandro da Silva, o Cuca, o observador técnico, Mauro da Silva, e o preparador físico Walmir Cruz. O treinador ainda conversará com o preparador de goleiros, Mauri Lima, e disse que pretende contar com mais funcionários do clube. Membros do Cifut também podem ir embora.

Andres garantiu não estar irritado com a saída de Carille, mas disse entender que não faria sentido o treinador continuar no comando da equipe até a Copa do Mundo. "O Mano, quando saiu, foi para a seleção. O Tite também. É uma outra situação. O Carille foi para outro clube e não tinha motivo para ficar comandando o nosso. Ele é meu amigo, embora muita gente não acredite, mas ele que siga a vida dele. Pronto", explicou o dirigente.

Além de membros da comissão técnica, Carille também pode levar jogadores. Com as mudanças na legislação do futebol saudita, os clubes podem ter até sete estrangeiros, sendo um goleiro e seis atletas de linha. "Sim, é possível, mas ainda preciso conhecer o elenco que tenho nas mãos. Por enquanto, não há nada com ninguém", garantiu o treinador.

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