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Jair vê evolução do Santos e aconselha Rodrygo: 'Que continue com a cabeça boa'

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o treinador disse que o grupo reagiu bem à pressão e vê a equipe em evolução.

Redação Folha Vitória


Antes muito pressionado, o técnico Jair Ventura ganhou mais tranquilidade no comando do Santos após dois bons resultados contra Vitória e Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o treinador disse que o grupo reagiu bem à pressão e vê a equipe em evolução.

"Nos unimos, trabalhamos. A bola não estava entrando. A situação incomodava a todos. Mesmo que momentaneamente, vemos atitude, postura diferente, principalmente jogando fora de casa, o que todos cobravam. A gente não tinha pontuado fora de casa. Merecemos ganhar do Corinthians", avaliou o treinador. "Vamos continuar nessa batida para aliar bom desempenho com as vitórias", continuou.

Jair Ventura relembrou da trajetória à frente do Botafogo que o fez aparecer para o cenário do futebol brasileiro para dizer que está preparado para as críticas e é capaz de proteger o elenco nos maus momentos.

"Como líder, um treinador passa a ser referência. Tem que saber reagir. Me preparei muito para esse momento, não virei treinador da noite pro dia. Estou há quase dois anos e sei que chegaria esse momento. Em 2016, fui eleito revelação e segundo melhor, mas não achei o melhor. Agora, com cinco jogos sem vencer, não achei o pior. E vou lidar sempre assim", disse.

Sobre a possível transferência do jovem Rodrygo, desejado pelo Real Madrid, que pode desembolsar 45 milhões de euros (cerca de R$ 202 milhões) - a multa do jogador é de 50 milhões de euros - para ficar com a joia santista de 17 anos, o treinador disse que vai conversar com o jogador sobre o seu futuro, mas adiantou que espera que o atacante continue bem mentalmente.

"Muito particular essa situação. O melhor para ele será o melhor para todos. Ainda não conversei com ele, não passaram nada para a gente. Vou conversar e que ele continue com a cabeça boa, que é o mais importante. Qualquer proposta mexe muito com a gente, imagina para um menino de 17 anos. Que possa continuar sendo a mesma pessoa, que é o mais importante", afirmou o técnico santista. "Poder trabalhar com esse jovem é muito gratificante. Vai ser marcante para a minha vida participar disso", celebrou.

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