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Nos pés de duas joias da base, Corinthians e Santos fazem clássico em São Paulo

Pedrinho sabe que a torcida corintiana tem um carinho especial por ele e tenta usar isso como motivação para o jogo desta quarta-feira

Redação Folha Vitória

Corinthians e Santos fazem um clássico centenário nesta quarta-feira, às 21 horas, na Arena Corinthians, em São Paulo, pela 10.ª rodada do Campeonato Brasileiro, com a esperança nos pés de Pedrinho e Rodrygo, dois garotos que viveram pouco da rivalidade entre os dois clubes, mas que podem escrever os seus nomes na história do confronto e mostrar o motivo de tanta expectativa sobre ambos.

O corintiano Pedrinho, com 20 anos, e santista Rodrygo, com 17, possuem semelhanças maiores do que a juventude e a esperança de se tornarem ídolos onde jogam. Eles são apontados como as maiores promessas dos últimos anos e podem se tornar uma mina de ouro para seus clubes, que cambaleiam financeiramente.

A multa contratual de ambos é de 50 milhões de euros (R$ 218,9 milhões) e, constantemente, os seus nomes são especulados em clubes europeus. O Barcelona, por exemplo, tem os dois na lista de alvos para um futuro próximo. O corintiano já recebeu oferta milionária do futebol chinês e o santista quase foi parar no Liverpool, da Inglaterra.

Os clubes também estão protegidos quanto à possibilidade de perdê-los. Pedrinho tem contrato até o final de 2020 e Rodrygo firmou vínculo com o Santos até 2022. O jovem corintiano vai encarar pela primeira vez o rival alvinegro e o santista ganhou espaço justamente no duelo contra o Corinthians no Campeonato Paulista, no dia 4 de março.

Pedrinho sabe que a torcida corintiana tem um carinho especial por ele e tenta usar isso como motivação para o jogo desta quarta-feira. "Quero ajudar o time e mostrar para os torcedores que realmente eles podem confiar em mim", disse o jovem, que tem evoluído fisicamente e agora consegue jogar praticamente uma partida inteira.

Rodrygo tem melhor preparo físico e também cobranças maiores. Antes do jogo contra o Vitória, na rodada passada, torcedores pegavam no seu pé por ele não ter bom desempenho na Vila Belmiro. Para calar os críticos, marcou três gols, levando um pouco de paz ao time, que amargava a zona de rebaixamento do Brasileirão.

"Temos de pensar na vitória. Se a gente ganha do Corinthians, vai parar a falação e todo mundo dizendo besteiras", avisou o jovem, fã de Neymar e que, por ainda cursar o terceiro ano do Ensino Médio, precisa faltar às aulas quando os jogos são durante a semana.

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