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Com mudanças, Fortaleza busca reabilitação diante da lanterna Chapecoense

O Fortaleza está na 14ª colocação com 25 pontos, apenas três a mais do que o CSA, que abre a zona do rebaixamento

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

Para se recuperar da derrota por 2 a 1 diante do São Paulo, o Fortaleza volta a atuar em sua casa, na Arena Castelão. O time entra em campo nesta quarta-feira (9), às 20h30, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, diante da lanterna Chapecoense, que não vence há oito jogos.

Com apenas uma vitória nos últimos seis jogos - venceu o Botafogo por 1 a 0 no Castelão há duas rodadas - o Fortaleza está na 14ª colocação com 25 pontos, apenas três a mais do que o CSA, que abre a zona do rebaixamento.

O técnico Rogério Ceni elogiou o time que atuou no Pacaembu, mas reclamou da falta de acerto nas finalizações. Agora ele sinaliza com várias mudanças, embora não tenha confirmado a escalação do time.

Nos treinos, Ceni testou uma formação com três meias e três atacantes diante do São Paulo e deve repetir a ideia. Mariano Vázquez, que entrou bem no segundo tempo no último jogo, pode aparecer no time titular para organizar o meio-campo.

O setor ofensivo não está definido. André Luís, Wellington Paulista e Osvaldo foram titulares, mas Felipe Pires e Romarinho também são opções. Outra dúvida está na defesa, porque o zagueiro Jackson teve um desconforto no ombro. Paulão foi apresentado na semana passada e pode realizar sua estreia.

O único desfalque certo é o do goleiro Felipe Alves, que segue se recuperando de lesão na coxa. Ele está sendo substituído por Marcelo Boeck, que reencontra a Chapecoense, onde estava antes de reforçar o Fortaleza, onde sagrou-se campeão da Série B de 2018 e da Copa do Nordeste deste ano. Boeck está próximo de se tornar o segundo goleiro com mais jogos pelo clube nos últimos 20 anos. Ele tem 111 jogos, contra 113 de Jefferson. Na liderança ainda aparece Maisena, com 175 participações.

O presidente Marcelo Paz fez um comunicado nas redes sociais do clube criticando a indicação do trio de arbitragem carioca. "Há duas semanas eu estive no Rio de Janeiro falando com a direção da arbitragem e solicitei que não fossem escalados árbitros de Estados que têm clubes ameaçados, como de Goiás e do Rio. Jogamos contra o Botafogo e tivemos um juiz goiano e agora vamos ter um juiz carioca", criticou o dirigente. Ele se referia ao trio carioca formado pelo árbitro Rodrigo Carvalhães de Miranda, auxiliado por Michael Corrêia e Luiz Cláudio Regazone.

Nem tudo é bronca no lado tricolor. O clube ganhou um uniforme especial para incentivar o "Outubro Rosa" a favor do combate ao câncer de mama. Com fundo branco e cor rosa, o uniforme vai ser usado nesta noite.

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