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Ouro na maratona do Rio-2016, queniana é suspensa por 4 anos por doping

Sumgong foi flagrada em teste realizado fora de competições, no fim de fevereiro deste ano

Campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, a queniana Jemima Sumgong foi suspensa por quatro anos nesta terça-feira por conta de doping. A atleta de 32 anos foi flagrada com EPO, típico caso de doping sanguíneo, recorrente em infrações do tipo no ciclismo.

Sumgong foi flagrada em teste realizado fora de competições, no fim de fevereiro deste ano. O exame detectou doping por EPO, ou eritropoietina, hormônio que regula a produção de células vermelhas, responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.

Por conta do exame positivo, a queniana foi punida com suspensão de quatro anos no início de abril, sem poder defender o título da Maratona de Londres, que seria disputada duas semanas depois. Ela apresentou recurso, que foi analisado e julgado nesta terça. Sem sucesso, teve mantida o gancho de quatro anos.

Em sua defesa, a corredora alegou que o hormônio foi resultado de uma internação num hospital de Quênia dias antes da realização do teste. Ela teria procurado o local por conta de uma complicação em sua gravidez.

No entanto, o tribunal elaborado pela Agência Antidoping do Quênia não encontrou registros nem de sua entrada no hospital e nem do tratamento supostamente realizado no local - cujo nome não foi revelado. De acordo com o tribunal, a justificativa da maratonista é "inconsistente ao máximo"

Sumgong fez história no Rio de Janeiro ao se tornar a primeira queniana a faturar a medalha de ouro na maratona olímpica. O resultado positivo no doping não vai tirar sua conquista. Mas vai impedir a atleta de participar do Mundial de 2019 e dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

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