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Capixabas concorrem ao prêmio de melhor jogador de futebol de areia

O atacante Bruno Xavier, o goleiro 'Mão' e a pivô Letícia Villar estão entre os finalistas. Prêmio será entregue durante "Noite das Estrelas", dentro da Copa Intercontinental, que acontece no Irã

Um dos estados brasileiros com maior representatividade no beach soccer, o Espírito Santo estará, mais uma vez, muito bem representado na festa que vai premiar os Melhores Jogadores do Mundo de Futebol de Areia.

O prêmio, que será entregue neste sábado (4), em Dubai, na tradicional "Noite das Estrelas", contará com a presença de três atletas capixabas entre os finalistas: o atacante Bruno Xavier, o goleiro Mão e a pivô Letícia Villar. A honraria aos atletas é oferecidos pela organização máxima da modalidade, a Beach Soccer Worldwide.

Eleito duas vezes o melhor jogador do mundo, em 2013 e 2014, Bruno Xavier é um dos três indicados ao troféu na categoria masculina e terá como adversários o brasileiro Mauricinho e o iraniano Ahmadzadeh. Ele acredita que a regularidade ao longo da temporada foi fator determinante na sua indicação.

“Esse ano, graças Deus, mantive nível bom nas competições. Só não consegui chegar na final da Copa Itália esse ano com o Catania. Nas demais competições consegui disputar todas as finais. Fui campeão europeu, português, turco, capixaba e com a seleção brasileira campeão em todas as competições da temporada”, destacou.

O goleiro Mão, um dos atletas mais experientes da Seleção, também busca o seu terceiro título. Eleito Melhor Goleiro do Mundo nas temporadas de 2009 e 2014, ele terá como adversários Peyman Hosseini (IRN) e Maksim Chuzhkov (RUS).

Maior goleiro da história do beach soccer brasileiro e com mais títulos em âmbito mundial, Mão ainda tem outros motivos para comemorar, já que ele vai completar 300 jogos pela seleção brasileira nesta sexta (03) na semifinal da Copa Intercontinental, contra o Irã.

“Estou feliz por ser indicado ao prêmio de Melhor Goleiro do Mundo dentre tantos atletas no cenário do beach soccer mundial. Sobre os 300 jogos, são 13 anos de história vestindo a camisa da seleção brasileira”, comentou ele que está a 39 jogos de igualar Benjamim, recordista em partidas pelo Brasil.

Feminino

Entre as mulheres, Letícia Villar concorrerá com a britânica Sarah Kempson e a holandesa Grytsje Van Den Berg. A capixaba, que começou sua carreira no Geração Sports e se destacou na Europa em 2016, quando disputou a primeira Champions League feminina pelo time italiano Catanzaro, espera que a criação do prêmio de Melhor do Ano na categoria sirva de estímulo para a inclusão do Campeonato Mundial Feminino no calendário da entidade.

“Conhecendo o nível brasileiro e também o estrangeiro, principalmente o europeu, é unânime que a seleção brasileira feminina seria muito forte e com certeza brigaria por medalhas em quaisquer competições que disputasse”, avaliou.

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