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Praça do Povo: Mãe pede ajuda para conseguir consulta médica e fraldas para o filho

Kayke precisa de acompanhamento médico, mas desde que descobriu a doença, a família não conseguiu marcar a consulta

Foto: Reprodução TV Vitória

Maria Tereza Decilles é mãe do pequeno Kayke, de 11 meses. O garotinho foi diagnosticado com a esclerose tuberosa. A doença afeta o sistema nervoso central causando tumores benignos e nódulos. Ele também desenvolveu a síndrome de West, que causa espasmos e retarda o desenvolvimento psicomotor.

Kaique precisa de acompanhamento médico, mas desde que descobriu a doença, a família não conseguiu marcar a consulta pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A família também enfrenta dificuldades financeiras para manter a casa e cuidar do filho. Por isso, inspirada em outros casos que tiveram solução depois de passar pela Praça do Povo, quadro do Balanço Geral, da TV Vitória/Record TV, a mãe pede ajuda.

Quando Kayke tinha apenas 7 meses, Maria Tereza começou a perceber que o filho tinha espasmos e chorava muito. Ela levou o menino até a unidade de Pronto Atendimento de Alto Lage, em Cariacica. Por diversas vezes, os sintomas foram diagnosticados como cólica. Os médicos passaram medicamentos que não tiveram resultado.

Até que o menino precisou ficar internado em um hospital. Na ocasião, uma médica neuropediatra diagnosticou a doença de Kayke. A médica prescreveu outros medicamentos para a criança e orientou que ele fosse acompanhado por um cardiologista, um oftalmologista e um neurologista.

A mãe conseguiu os remédios com ajuda dos programas de saúde e, desde então, Kayke não teve mais crises. Porém, a mãe não consegue marcar a consulta para o acompanhamento do quadro clínico do filho. Ela já procurou a unidade de saúde por diversas vezes, mas recebe a informação que deve solicitar o agendamento por telefone, entretanto, não consegue completar a ligação.

Há três meses Maria Tereza está angustiada, pois não desconhece a evolução do quadro clínico do filho. “Coração de mãe, sofre sem saber o que acontece com o filho. Eu desejo a cura. eu queria repetir todos os exames e descobrir que ele não tem nada ou que a doença tenha diminuído” explica emocionada.

A neuropediatra Francini da Fonseca Sepulcri explica que a doença não tem cura, mas o tratamento pode melhorar a qualidade de vida do paciente. Segundo ela, é importante que a criança tenha acompanhamento médico para avaliar os resultados do tratamento. Dependendo do caso, o paciente precisa ser acompanhado por oftalmologista, cardiologista, nefrologista, dermatologista, fisioterapia e fonoaudiólogo.

Foto: Reprodução TV Vitória

Além da dificuldade para conseguir o atendimento médico, a família também tem dificuldades financeiras. A mãe tem que cuidar do filho e não pode trabalhar. O pai faz bicos, mas o dinheiro que ganha não é suficiente para manter a casa e os cuidados com o filho.

Após a participação no programa, a Secretária Estadual de Saúde (Sesa) explicou que houve uma mudança no agendamento das consultas no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha. 

Segundo a Sesa, a mãe deve ir até o hospital para marcar as consultas. O Himaba está realizando agendamento para especialidade de cardiologista, mas o neurologista só começará a ser agendado em março. O Himaba não oferece atendimento para especialidade de oftalmologista, Maria Tereza Decilles foi orientada a procurar a unidade de saúde do bairro em que mora para solicitar a marcação desta especialidade. 

Foto: Reprodução TV Vitória

A neuropediatra Francini da Fonseca Sepulcri se disponibilizou a realizar o primeiro atendimento do menino enquanto o agendamento no Himaba não está disponível. O pequeno Kayke também recebeu uma doação de fraldas e produtos de higiene de uma farmácia. Emocionada, a família agradeceu as doações e a ajuda que vem recebendo para cuidar da criança. 







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