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Acusado de estuprar e matar a menina Thayná, de 12 anos, Ademir Lúcio vai a júri popular em Viana

Em dezembro de 2017, no velório da filha, Clemilda Aparecida, expressou sua dor e pediu pelo júri popular

Acusado de estuprar e assassinar a menina Thayná Andressa de Jesus em outubro de 2017, Ademir Lúcio Ferreira Araujo foi pronunciado e será submetido a júri popular. A decisão foi da 3ª Vara Criminal de Viana.

Na mesma decisão, não foi concedida ao réu o direito de apelar em liberdade. Ademir foi pronunciado “como incurso nas sanções dos arts. 121, § 2º, incisos IV e V; art. 217-A, art. 211 e 304, na forma do art. 69, caput (concurso material de crimes), todos do Código Penal Brasileiro, a fim de ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri desta Comarca.”

Ao negar o direito do acusado recorrer em liberdade, a sentença conclui que: “Tendo o acusado respondido ao processo justificadamente preso, não lhe concedo o direito de apelar em liberdade, em especial, diante da estrita necessidade da segregação cautelar para a garantia da ordem pública, vez que há nos autos sólidos elementos que comprovam a real possibilidade de reiteração da prática criminosa, o que se depreende pelo fato do acusado responder a outras ações penais, inclusive, com diversas condenações (documentos de fls. 111/133), conduta reveladora de habitualidade e nocividade social”.

Em dezembro de 2017, no velório da filha, Clemilda Aparecida, expressou sua dor e pediu pelo júri. “Eu estou aqui e não posso nem falar que com o corpo dela. Dói toda vez que ouço as pessoas se referindo a minha filha a aquela ossada encontrada em Viana. Eu quero que ele vá a júri popular e que aconteça agora, enquanto está quente. Tem que ser agora enquanto está no calor, quando as pessoas lembrem do que ele fez. Eu quero pena máxima em tudo. Se algum processo dele não for pena máxima, eu grito. Ano passado ele estava atrás das grades, este ano ele vem aqui e faz isso com a minha filha”, declarou Clemilda.

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