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Em interrogatório, Capitão Assumção nega que tenha estado à frente de paralisação da PMES

A Justiça do ES segue interrogando nesta sexta-feira (18) os dez policiais militares e ex-policiais acusados de organizar a paralisação da PMES

Lucínio Castelo Assumção foi o primeiro dos réus a ser interrogado

A Justiça do Espírito Santo está interrogando nesta sexta-feira (18) os dez policiais militares e ex-policiais acusados de organizar a paralisação da Polícia Militar do Estado (PMES), em fevereiro do ano passado. O ex-policial e ex-deputado federal, Capitão Assumção, negou que tenha estado à frente do movimento.

Com quase uma hora de atraso, a audiência começou por volta das 10h. Por conta disso, os advogados que defendem os dez militares dispensaram a leitura da denúncia de quase 300 páginas, encaminhada à Justiça pelo Ministério Público do Estado (MPES).

O militar da reserva Lucínio Castelo Assumção foi o primeiro dos réus a ser interrogado. Capitão Assunção, como é conhecido, classificou como totalmente inverídicas as denúncias que dão conta do envolvimento dele na organização da paralisação dos policiais militares do Estado.

Ao mesmo tempo, o Capitão Assumção confirmou a utilização das redes sociais para postar mensagens e vídeos em apoio aos familiares dos policiais militares, durante a greve. Algumas dessas postagens, inclusive, foram divulgadas na imprensa.

A denúncia do Ministério Público foi dividida em dois processos. O primeiro do núcleo militar com os réus da PMES. O segundo, é o chamado núcleo dos familiares, formado pelas 14 mulheres de policiais militares.

As audiências de instrução do processo delas aconteceram nas últimas segunda (14) e terça-feira (15). Os interrogatórios das acusadas estavam previstos para a última terça, mas foram adiados para 29 de junho. Isso porque duas testemunhas faltaram. Nesse tipo de audiência, os réus precisam ser ouvidos por último. 

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