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Justiça condena motorista a pagar cestas básicas por acidente com três mortes em Vila Velha

Mayara Azevedo Paganini foi condenada a dois anos e oito meses de detenção, mas pena foi revertida a pagamento de cestas básicas e prestação de serviços

Rodrigo Araújo

Redação Folha Vitória
Carro caiu de uma altura de oito metros e foi parar dentro do Rio Jucu

A Justiça condenou a dois anos e oito meses de detenção, em regime aberto, a motorista de um carro envolvido em um acidente que resultou na morte de três rapazes, em julho de 2016, na BR 101, em Vila Velha. Mayara Azevedo Paganini, de 28 anos, também teve sua habilitação suspensa pelo mesmo prazo.

No entanto, a pena da ré foi substituída pelo pagamento de 32 cestas básicas, no valor de R$ 150 cada uma, e prestação de serviços a uma entidade assistencial, pelo prazo de 32 meses. Mayara foi condenada por homicídio culposo na direção de veículo automotor, cuja pena é de de dois a quatro anos de prisão, além de suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

O carro conduzido por Mayara despencou da ponte do Rio Jucu, na manhã do dia 10 de julho de 2016, matando Hyohan Lucas de Freitas Nunes, de 21 anos, Tiago Lazarini Sabino, de 26, e Luiz Henrique Vieira de Souza, de 20. Além disso, uma prima dela, Juliana da Silveira Vieira, na época com 19 anos, ficou gravemente ferida e precisou ser internada.

Mayara, que também ficou ferida na ocasião, conduzia um Citroen C3 pela BR-101, quando teria perdido o controle da direção, batido contra a mureta de proteção da ponte e caído dentro do rio, de uma altura de mais de oito metros. O acidente aconteceu na altura do quilômetro 311, por volta das 7h40.

Os cinco ocupantes do veículo voltavam de uma festa em Guarapari. Na época, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a suspeita era de que a condutora tenha dormido ao volante e, por isso, perdeu o controle da direção.

Mayara chegou a dizer, em depoimento à polícia, que havia bebido um copo de cerveja durante o evento, por volta das 23h30 do dia anterior. Ela contou também não se lembrar se chegou a cochilar na direção do veículo.

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