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Ministério Público do ES quer que acusados de assassinato de Milena Gottardi vão a júri popular

As alegações do MPES afirmam que o assassinato de Milena foi praticado por motivo torpe, com recurso surpresa, que dificultou a defesa da vítima, e que se trata também de um feminicídio

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) quer que os seis acusados de envolvimento na morte da médica Milena Gottardi sejam julgados por um júri popular.

As alegações do MPES afirmam que o assassinato de Milena foi praticado por motivo torpe, com recurso surpresa, que dificultou a defesa da vítima, e que se trata também de um feminicídio. O Ministério Público diz ainda que existem indicativos de autoria, relativamente a todos os denunciados.

No documento relata ainda vínculo entre os investigados no dia do crime, com registros de ligações telefônicas feitas na ocasião. O MPES quer que todos os réus sejam submetidos a julgamento pelo tribunal do júri. A Justiça agora vai analisar se acata ou não o pedido de pronúncia.

Audiência

Nesta sexta-feira (18) será ouvida uma testemunha de defesa de Hermenegildo Palauro Filho, de 53 anos, apontado pela polícia como um dos intermediadores do assassinato. A audiência acontece no Fórum de Fundão.

O advogado do réu explicou que a testemunha de defesa é um conhecido de Hermenegildo. Já o advogado da família da médica, Renan Salles, disse que o MPES apresentou as alegações finais e que, agora, serão apresentadas as alegações da avusação e defesa dos réus para que o juiz decisa se os seis acusados serão levados à júri popular.

O crime

Milena Gottardi foi baleada no Hospital das Clínicas, em Vitória, no dia 14 de setembro do ano passado. Um dos tiros atingiu a cabeça dela. Ela chegou a ser internada, mas morreu no dia seguinte, no hospital. Hilário Frasson, ex-marido da médica e o pai dele, Esperidião, são acusados de encomendar o crime.

Para cometerem o crime, Hilário e Esperidião teriam contado com a ajuda dos intermediários Hermenegildo Palauro Filho e Valcir Dias. Além dos intermediários, também teriam participado do assassinato o Dionathas Alves, apontado como executor do homicídio e, Bruno Rodrigues, que teria cedido a moto usada pelo executor no crime.

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