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Apresentadora comenta rigor da "lei de propaganda gay" na Rússia

A pessoa que não cumprir as regras que constam na Lei de Propaganda Gay pode ser multada em até R$ 4 mil reais

Gustavo Fernando

Redação Folha Vitória
Segundo a Human Rights Watch, gays, lésbicas e transexuais sofrem constante perseguição no país 

A apresentadora Fernanda Gentil comentou durante participação no Programa da Fátima Bernardes, na manhã desta quarta-feira (13), o rigor e as recomendações em relação ao comportamento na sede da Copa 2018.

A jornalista, que assumiu um relacionamento homossexual em 2016 com a também jornalista Priscila Montandou, falou que existem vários tipos de restrições no país e, por isso, ela estava "bem menininha". 

Segundo as regras da Rússia, desde  1993 não é crime um relacionamento com pessoas do mesmo sexo, mas existe outra lei de 2013 que diz que você também não pode fazer propaganda disso, ou seja, no fundo é uma proibição a manifestações públicas de afeto, de carinho. A pessoa que não cumprir as regras que constam na Lei de Propaganda Gay, pode ser multada em até R$ 4 mil reais. 

Segundo a Organização Internacional Human Rights Watch, gays, lésbicas, bissexuais e transexuais sofrem constante perseguição, agressões e humilhações no país, ainda que a homossexualidade tenha sido descriminalizada em 1993. A situação só piorou desde que a chamada “lei de propaganda gay” foi aprovada pelos legisladores locais em 2013. 

"A norma proíbe a distribuição para menores de idade de conteúdos que defendam os direitos LGBT ou equiparem relacionamentos heterossexuais a homossexuais", afirmam.

Guia do Torcedor

Na última quinta-feira (7), o governo federal lançou um guia para o torcedor brasileiro que vai viajar para a Copa do Mundo da Rússia. O material – uma minicartilha com 134 páginas – traz orientações sobre o que evitar no país, quais documentos são importantes para levar e dados sobre o clima e a moeda do país.

Por exemplo, o guia recomenda à “comunidade LGBT evitar demonstrações homoafetivas em ambientes públicos”. Também lembra que “comportamento interpretado como assédio sexual prevê multa e prisão de até um ano”, pela legislação russa.


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