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Vitória sedia Conferência internacional que discute tragédia de Mariana e crimes ambientais

A programação, que aconteceu nesta sexta-feira, teve palestras, debates e a presença de importantes figuras o direito nacional

                                   O evento discutiu os principais crimes ambientais no Brasil

A escolha de Vitória, capital do Espírito Santo, para sediar a IV Conferência Internacional de Direito Ambienta,l se mostrou emblemática nos discursos de abertura tanto do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, quanto do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Espírito Santo (OAB-ES), Homero Mafra.

Para Lamachia, a capital capixaba sedia esta edição da conferência, porque o “estado há pouco mais de dois anos e meio, sofreu as consequências dessa que foi a maior tragédia ambiental em toda a história do País: o incidente de rompimento da barragem de Fundão, próximo a Mariana, Minas Gerais.”

Já o presidente da OAB do Espírito Santo, Homero Mafra, em seu discurso de abertura, foi poético ao dizer "Somos a terra da moqueca, das bandas de Congo, do Ticumbi, da torta capixaba, de belas montanhas e praias. Somos, também, a terra do pó preto, do Rio Doce que sangra por força da maior tragédia ambiental de nosso país, de florestas que se perderam, das lagoas poluídas”. 

Mas foi mais incisivo ainda ao cobrar responsabilidades e criticar duramente a falta de interesse dos governantes em buscar reparações. "Houve uma tragédia. Esqueçamos dela, parece ser o mote dos responsáveis. Da lama ao descaso é o título que melhor descreve a tragédia de Mariana e a postura adotada pelas autoridades públicas", lamentou.

Sendo assim, a tragédia ocorrida com o rompimento da barragem em Mariana, Minas Gerais, é um dos temas de maior expectativa para os debates do último dia da IV Conferência Internacional de Direito Ambiental, que acontece no Centro de Convenções de Vitória.

A programação, que aconteceu nesta sexta-feira, teve palestras, debates e a presença de importantes figuras o direito nacional.


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