Morte irmãos carbonizados

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"Faço minha parte para evitar que esse tipo de crime aconteça novamente", diz pai de Kauã

O pai conversou com a imprensa durante manifestação na orla de Camburi, na manhã deste domingo, em Vitória

  O protesto, que reuniu cerca de 200 pessoas, teve a participação de familiares, amigos e populares

O pai do menino Kauã, de seis anos, morto junto com o irmão Joaquim Alves Sales, de três anos, em Linhares, pediu justiça na manhã deste domingo (01), durante uma manifestação na orla de Camburi, em Vitória.

Rainy Butkovsky disse que se sente aliviado com a prisão de Georgeval Alves e Juliana, mas para ele as leis para este tipo de crime ainda são brandas. Ele contou ainda que esses mais de dois meses sem o filho estão sendo de muita dor.

"Minha família tem sofrido bastante nesses meses sem o meu filho. Mas faço minha parte para evitar que esse tipo de crime aconteça novamente", garante Rainy. 

O protesto, que reuniu cerca de 200 pessoas, teve a participação de familiares, amigos e populares. O objetivo foi pedir leis mais rígidas para esse tipo de crime e alertar as autoridades para a prevenção de abusos contra crianças.

A avó da criança, a comerciante Marlúcia Butkovsky, disse, em momento de grande emoção, que o seu bem maior foi levado. "Agora vivo para pedir justiça". 

Outros casos também foram lembrados pelos manifestantes, como a morte da jovem Thayna, assassinada em março deste ano, e o crime envolvendo Araceli, morta há mais de 45 anos.

O caso

Kauã e Joaquim morreram após serem carbonizados durante um incêndio na casa onde moravam, no centro de Linhares, no dia 21 de abril deste anos. Dias depois o pai de Joaquim e padrasto de Kauã, Georgeval, foi preso. Já Juliana, mãe dos dois meninos, foi presa em Teófilo Otoni, Minas Gerais, e ainda não foi transferida para o Estado.


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