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Supervisor de trânsito e motoboy se agridem durante discussão em Guarapari

Um vídeo sobre o ocorrido está circulando nas redes sociais desde a manhã de terça-feira (07)

Aline Couto

Redação Folha da Cidade
A briga aconteceu no dia 27 de julho no centro de Guarapari.

Uma abordagem no trânsito de Guarapari terminou em agressão entre um supervisor de trânsito municipal e um motoboy. A confusão aconteceu na manhã de sexta-feira, 27 de julho, no Centro de Guarapari e foi filmada em parte.

Segundo o motoboy, que também trabalha de mototaxista, Wequisley Borges, na manhã do acontecido ele deixou um amigo no local e estava conversando com ele quando foi abordado. “Estava parado em cima da moto quando ele se aproximou pedindo meus documentos. Eu me neguei a dar e ele começou a me agredir verbalmente”, contou.

De acordo com Wequisley ele se apresentou com capitão da polícia militar e ameaçou prendê-lo. “Ele veio exigir o que não pode, ele é policial aposentado e está trabalhando no trânsito da cidade, não tem o direito de pedir meus documentos e muito menos me impedir de sair”, afirmou acrescentando que o supervisor segurou sua moto e colete para não deixá-lo sair do local.

“Logo após, começou a agressão física e foi o que apareceu no vídeo que está circulando. Ele disse que atiraria em mim se eu não obedecesse, aí iniciou a agressão”, relatou o entregador que fez o boletim de ocorrência no dia da briga e está buscando orientações para processar o supervisor e a prefeitura de Guarapari responsável pelo setor de trânsito.

“Isso foi abuso de poder, um supervisor de trânsito não tem autonomia para fazer o que ele fez. Não importa quem ele foi antes, hoje é só um agente contratado pela prefeitura para fiscalizar o trânsito do município. Ele me agrediu e jogou minha moto no chão, me impedindo de ir e vir”, concluiu Wequisley.

A prefeitura de Guarapari foi procurada e questionada a respeito da função e dos poderes que o supervisor de trânsito possui no município, e se haverá punições ao supervisor por causa da briga, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta por parte do executivo.

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