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Barreira de proteção será instalada na Terceira Ponte, diz Governo

A Agência de Regulação dos Serviços Públicos (ARSP) anunciou, na manhã desta terça-feira (11) o modelo de proteção que deve ser instalado no local


Após a operação de resgate que deixou a Terceira Ponte interditada por mais de 8 horas nesta segunda-feira (10), a Agência de Regulação dos Serviços Públicos (ARSP) anunciou o modelo de proteção que deve ser instalado no local.

De acordo com o diretor Geral da ARSP. Júlio Castiglione, serão instalados cabos rígidos verticais com altura de dois metros e espaçamento de 10 centímetros. O investimento deve girar em torno de R$ 15 milhões. "Serão mais de 6 quilômetros de estrutura instalada, com material inoxidável, além de mão de obra noturna, necessariamente. Tudo isso envolve o preço mais caro", disse.

Os estudos que resultaram no desenvolvimento desse modelo de proteção foram realizados com a Rodosol, empresa que administra o trecho da Terceira Ponte. A estrutura deve ser instalada sobre o guarda-rodas já existente no local.

No modelo apresentado, foram inseridas lanças pontiagudas na estrutura horizontal superior. Testes realizados pelo Corpo de Bombeiros indicaram que a tecnologia apresentada não é de fácil transposição.

O valor previsto foi com base em um projeto apresentado Rodosol. O número ainda não foi auditado pela agência reguladora e nem pelo DER-ES. A previsão é que o valor calculado pelo Governo seja divulgado no Diário Oficial na próxima semana, juntamente com a abertura da consulta pública.

Os valores do serviço de instalação devem ser custeados pelo Governo do Estado. Segundo Castiglioni, a colocação da estrutura não está prevista no contrato de concessão celebrado com a Rodosol. "Não há possibilidade jurídica de o Estado impor que a Rodosol faça o pagamento do custo", afirmou.

A abertura da licitação para a instalação será realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Espírito Santo (DER-ES). No entanto, já na próxima segunda-feira (17), será aberta uma consulta pública sobre o projeto. "Durante 15 dias a sociedade estará convidade para apresentar as contribuições para este projeto", afirmou Castiglioni.

Quatro tecnologias de proteção para a Terceira Ponte foram analisadas pela ARSP e pela Rodosol. Dentre elas, a possibilidade de instalação de placas de vidro, que manteria a visibilidade icônica do Convento da Penha. Projeto este que foi descartado. "Essa barreira de vidro deveria ser dupla, com duas placas de 8 milímetros cada, e película protetiva. Além disso tem o pó preto e a maresia", destaca o diretor Geral.

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