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Mais de 100 mil pulam a roleta todos os meses no sistema Transcol na Grande Vitória

Dos mais de 1440 ônibus do sistema, apenas 267 possuem as roletas do modelo que visa inibir a forma de evasão de receita

Foto: Reprodução / TV Vitória

As primeiras roletas altas foram instaladas em alguns veículos que operam no Sistema Transcol da Grande Vitória há quase dois anos. Mesmo assim, de acordo com dados do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), mais de 100 mil casos de evasão de receita são registrados todos os meses, em decorrência de pulos de roleta.

Dos mais de 1440 ônibus do sistema, apenas 267 possuem roletas do modelo que visa inibir os pulos. Segundo a GVBus, esses veículos circulam nas linhas de maior incidência, na qual registraram redução de 89% da prática. Para o sindicato, a instalação das catracas visam, também, aumentar a sensação de segurança dentro dos coletivos.

Nos veículos em operação, também estão sendo implantados novos validadores que vão modernizar o sistema de bilhetagem. A GVBus informou que a ideia é integrar as aparelhagens que existem nos coletivos, como bilhetagem eletrônica, biometria facial, monitoramento por câmeras e GPS.

Segundo o sindicato, todos os veículos da frota terão os novos equipamentos, que ainda não têm previsão para o início do funcionamento. De acordo com o diretor executivo da GVBus, Elias Baltazar, as mudanças são motivadas por questões tecnológicas. “Estamos trocando os aparelhos atuais por outros que possuem as mesmas funções dos antigos, porém de forma integrada em um único módulo gestor. Isso facilitará a realização de manutenções e acompanhamento”, explica.

Sobre os impactos das mudanças para os passageiros, como a necessidade da troca dos atuais cartões para pagamento da tarifa, o GVBus informou que “mais informações serão divulgadas e trabalhadas junto aos passageiros e à imprensa conforme o projeto avançar”.

A reportagem também questionou se essa modernização também pode resultar no reajuste da tarifa. Por meio de nota, o sindicato afirmou que “no contrato de concessão está definido que os reajustes da tarifa são anuais e obedecem a uma fórmula de cálculo que leva em consideração custos como mão de obra, combustível e veículos”.

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