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Perícia usa tecnologia para descobrir causas de incêndio em apartamento em Vitória

Para apontar as causas do incêndio, Bombeiros devem usar um programa com a simulação de várias ocorrências desse tipo

O Corpo de Bombeiros continua com as perícias para descobrir as causas do incêndio em apartamento, que matou uma criança de 4 anos, em Vitória. A tecnologia será usada para tentar chegar à conclusão do caso.

Dentre os materiais usados pela corporação, estão a câmera fotográfica, pá e lona. Tudo isso foi usado em mais uma etapa da perícia no prédio. Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Vitor Breda, a intenção deles é buscar vestígios que possam traçar uma espécie de histórico do incêndio.

“A gente trouxe este material por conta da necessidade de fazer um trabalho mais detalhado e vasculhamento de toda área onde ocorreu o incêndio. Então precisamos de pá, de material de limpeza, de materiais cortantes. Tudo para que, se for o caso, a gente coletar alguma evidência ou fonte de ignição que provocou esse incêndio”, afirmou o tenente.

Yuri, a mãe, Pâmela Gomes, e o irmão Guilherme, de 2 anos, estavam em casa quando a kitinete pegou fogo. O menino mais velho teria se escondido no banheiro. O pai ainda teria tentado socorrer a criança, que morreu carbonizada. A mãe diz que o caçula estaria com um isqueiro nas mãos. "A gente vai buscar a possibilidade de encontrar essa possível evidência ou outras", afirmou o tenente.

A previsão é de que, no local, o trabalho prossiga, até esta sexta-feira (21). Mas, para apontar as causas do incêndio, eles devem usar a tecnologia. Um programa com a simulação de várias ocorrências desse tipo.

O mecanismo é o mesmo que foi usado para esclarecer outra tragédia: a morte dos irmãos Kauã, de 6 anos, e Joaquim, de 3. Nesse caso, as investigações concluíram que os meninos foram estuprados, queimados e mortos pelo pai do mais novo e padrasto do mais velho, Georgeval Alves, que está preso.

O crime ocorreu no dia 21 de abril, na casa da família, em Linhares, região Norte do Espírito Santo. Juliana Salles, mãe das crianças, também está presa. Ela é suspeita de saber o que Georgeval fazia com as meninos e não denunciar o companheiro.

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