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Cesar Colnago e governador de Minas Gerais discutem sobre volta das atividades da Samarco

Encontro entre o vice-governador do Estado e o governador mineiro, Fernando Pimentel, aconteceu neste domingo (16), em Minas Gerais, e contou também com a presença do prefeito de Anchieta, Fabricio Petri.

A volta das atividades da Samarco, paralisadas desde novembro de 2015, foi o tema central de uma reunião entre o vice-governador do Espírito Santo, Cesar Colnago (PSDB), e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) neste domingo (16), em Belo Horizonte.

Além dos dois, participaram do encontro o secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, José Eduardo Azevedo; o prefeito de Anchieta, Fabricio Petri; o presidente da Samarco, Roberto Carvalho; o presidente eleito da Findes, Leonardo de Castro; além de secretários de estado de Minas, diretores da Samarco e de outras indústrias capixabas.

A discussão para o reinício das operações, a partir de 2018, está dentro das expectativas dos prefeitos das cidades que estão passando por dificuldades financeiras após a paralisação das atividades da Mineradora, em 2015. Anchieta (ES) e Mariana (MG) sofreram grande queda de receita e convivem com um grave quadro de desemprego na população.

Um dos maiores empecilhos vem sendo criado pela prefeitura de Santa Bárbara (MG), que não assinou o termo de conformidade para que a Samarco volte a captar água no Rio Santa Bárbara.

O licenciamento ambiental necessário para a volta da Samarco já se encontra em andamento. A partir da reunião deste domingo o Governo de Minas se comprometeu em continuar buscando um entendimento com a prefeitura de Santa Bárbara para que os ajustes finais avancem. O objetivo é garantir a liberação da licença para que a empresa, que representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba, possa tomar as medidas a tempo de voltar a operar já em 2018.

Tragédia ambiental

O acidente ambiental de Mariana, como ficou conhecido, aconteceu por conta do rompimento da barragem de Fundão, no dia 5 de novembro de 2015. Na ocasião, 19 pessoas morreram e milhares de outras ficaram desabrigadas. Os rejeitos de minério invadiram o Rio Doce e atingiram 39 cidades, de Minas e do Espírito Santo.

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