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Portões para desvio de veículos na Terceira Ponte não terão reflexo no valor da tarifa do pedágio, diz Rodosol

Desde a conclusão, os portões foram utilizados por duas vezes, para emergências em que era necessário o retorno dos veículos sobre a ponte

De acordo com a Rodosol, a instalação dos portões que auxiliarão no desvio de veículos em casos de ocorrências graves na Terceira Ponte não terão reflexo nas tarifas do pedágio. Ao todo, são quatro aberturas com portões que serão utilizados para permitir o desvio. As obras do novo sistema, pensado para minimizar impactos no trânsito causados por panes, acidentes ou incidentes graves, foram concluídas em julho, e tiveram um investimento de R$ 196 mil.

"A obra, já concluída, teve um investimento total de R$ 196 mil e não terá reflexos nos valores das tarifas do pedágio", garante o diretor presidente da Rodosol, Geraldo Dadalto. "Foi feito um corte da barreira central de concreto em quatro pontos. Nesses locais, para não ficarem abertos, foram colocados bloqueios. E como o local não pode ficar fixo, colocamos pivotante. Os portões abrem-se ao meio e estão sobre rodeiros que facilitam o deslocamento", diz Geraldo.

De acordo com André Beltrane, gerente de atendimento da RodoSol, os prazos de atendimento às ocorrências por parte da concessionária estão abaixo do que é estabelecido em contrato, mas com a mudança o sistema poderá contribuir para que o trânsito não fique retido em situações mais críticas de pane ou acidente.

"Os portões fazem parte do plano de contingência de eventos caóticos, que interditam uma faixa no horário pico. Geralmente são acidentes ou panes de veículos dentro de horários de pico. Mediante a esses fatos, uma equipe será encaminhada ao local e, identificando que a interdição vai demorar mais do que 40 minutos, será iniciada a implantação do plano de contingência que abre os portões e coloca sinalizações. São 40 minutos pois para identificar o problema leva cerca de 6 minutos, mais o tempo que demora para implantar o plano. Ocorrências com menos tempo não justificam o uso do plano", fala Dadalto.

Com a ampliação das aberturas já existentes e a criação de outras duas, que passaram a ter 12 metros cada, é possível em todas elas desviar o trânsito do sentido de maior fluxo que estiver comprometido pela ocorrência para o outro sentido.

"Com os portões, temos, no sentido com fluxo mais intenso, a criação de uma faixa no sentido contrário para a transposição dos veículos para o sentido de contra-pico. Isso minora os impactos do congestionamento. Apenas 10 minutos de parada do trânsito provoca mais de 2 km de congestionamento isso porque uma faixa fica totalmente parda e a outra reduz o fluxo em até 40%, que são as mudanças de faixas e a curiosidade de motoristas sobre o fato", comenta Geraldo.

André ressalta que não se trata de uma solução completa para a questão da fluidez na Terceira Ponte nos horários de pico ou nos casos de um grande incidente. "Mas é, sem dúvida, uma forma para diminuir o impacto gerado por essas ocorrências, contribuindo para melhorar a mobilidade do usuário", afirma.

As obras fizeram parte do plano de contingência que inclui outras ações e contaram com apoio do Ciodes, da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsp), do Batalhão de Trânsito, da Polícia Militar e das Guardas Municipais.

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