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Engenheiro italiano e físico paulista realizam trabalho inédito na Terceira Ponte

Por meio de um programa de computador e com os dados coletados com a ajuda de sensores será possível acompanhar em tempo real das condições da via, podendo agir de maneira preventiva com maior eficiência

Inaugurada ainda na década de 70, a Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça, ou Terceira Ponte, como é conhecida, precisa passar por manutenções periódicas para garantir a segurança dos usuários da via. Nesta semana, um trabalho inédito realizado pelo engenheiro italiano Alberto Santorino e o físico paulista Gilberto Moufarrege
 
pretende recriar um modelo computacional para simular impactos do trânsito e da degradação do tempo na ponte.

A técnica, chamada de Ensaio de Caracterização Dinâmica, consiste na medição da vibração exercida pelo tráfego na via, por meio de sensores instalados nas vigas da estrutura da ponte para fazer uma comparação com um modelo computacional e verificar se os dados coletados estão dentro das referências ideiais. "Ao longo da semana, fizemos o trabalho de coletar e inserir dados para criar esse modelo computacional. O que estamos fazendo é recriando a ponte dentro de um programa de computador", explicou o Gilberto.

Além disso, a equipe também instalou sensores que vão permitir acompanhar em tempo real as condições da via. "A primeira etapa desse trabalho é a criação do modelo computacional, que vai recriar a ponte como ela era à época da inauguração. A segunda etapa consiste na instalação destes sensores, o que fizemos ao logon dessa semana. Por meio deles, coletamos dados que simulam a ponte como é hoje. A partir de agora, a terceira etapa é o monitoramento, ou seja, acompanhar em tempo real das condições da via, podendo agir de maneira preventiva com maior eficiência", ressaltou o físico. 

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