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Familiares e amigos fazem nova homenagem à médica assassinada em Vitória

Na última quinta-feira (21), aconteceu uma homenagem celebrada pelo Bispo da Arquidiocese de Vitória

Na manhã desta sexta-feira (22), familiares e amigos de Milena Gotardi Tonini Frasson, de 38 anos, se reuniram no Hospital Infantil de Vitória para prestar homenagem à médica.

A celebração foi organizada por amigos de trabalho de Milena. Ainda nesta sexta, mais uma homenagem deve ser realizada na Santa Casa de Misericórdia de Vitória.

Amigos e familiares lotaram a capela do Hospital Universitário, no Campus da UFES, em Vitória, onde participaram da missa de 7º dia da médica na última quinta-feira (21).

A homenagem foi celebrada pelo Bispo da Arquidiocese de Vitória, Dom Rubens Sevilha, que defendeu que o crime seja esclarecido o mais rápido possível pelas autoridades responsáveis. Além disso, o Bispo lamentou a morte e a classificou como mais uma vítima de feminicídio. 

Entenda o caso

A pediatra oncologista Milena Gottardi Tonini Frasson, de 38 anos, foi baleada na cabeça em um local utilizado como estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), na Avenida Marechal Campos, em Vitória no dia 14 de setembro. 

A médica estava acompanhada de uma amiga quando foi baleada. De acordo com a testemunha, a vítima teria sido atingida por três disparos. O criminoso fugiu sem levar nenhum dos pertences das médicas.

Seis pessoas participaram do assassinato

Segundo as investigações da Polícia Civil, o ex-marido da vítima, o policial civil Hilário Frasson, e o pai dele, Esperidião Carlos Frasson, foram os mandantes do crime. Esperidião foi preso no início da manhã da última quinta-feira (21) e Hilário, na parte da tarde.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, pai e filho chamaram dois homens para serem os intermediadores do assassinato e ficarem responsáveis pela contratação do executor: o lavrador Valcir da Silva Dias, que também foi preso na quinta-feira, e Hermenegildo Palauro Filho, o "Judinho", que segue foragido. Segundo a polícia, os dois também são de Fundão e conhecem a família de Esperidião e Hilário há cerca de 30 anos.

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