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Passeata em homenagem a médica assassinada deve reunir cerca de mil pessoas em Camburi

A médica foi assassinada ao sair de um plantão e o ex-marido é apontado como um dos mandantes do crime

Uma passeata em homenagem a médica Milena Gottardi Tonini Frasson, assassinada  no último dia 14 ao sair de um plantão no Hospital das Clínicas (Hucam), está marcada para o próximo domingo (1), na Praia de Camburi, em Vitória. O evento é organizado por amigos de Milena.

De acordo com uma colega de Milena, Viviane Damas, o encontro será às 9h30, no quiosque K1, próximo ao píer de Iemanjá. "Estamos contando com uma participação entre 800 a 1.000 pessoas, que é o número de camisas confeccionadas", contou.

As camisas que serão usados no dia, além de serem na cor branca, terão a foto da médica estampada. Com a bandeira "#todospormilena", o objetivo também é chamar a atenção para a violência contra a mulher. 

O crime

A pediatra oncologista Milena Gottardi Tonini Frasson, de 38 anos, foi baleada na cabeça em um local utilizado como estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), na Avenida Marechal Campos, em Vitória.

A médica estava acompanhada de uma amiga quando foi baleada. De acordo com a testemunha, a vítima teria sido atingida por três disparos. O criminoso fugiu sem levar nenhum dos pertences das médicas.

Milena foi socorrida e levada para um hospital particular da Capital, mas no dia seguinte ao crime não resistiu aos ferimentos e morreu. 

Seis suspeitos

De acordo com a polícia, seis pessoas participaram do assassinato da médica. Segundo as investigações da Polícia Civil, o ex-marido da vítima, o policial civil Hilário Frasson, e o pai dele, Esperidião Carlos Frasson, foram os mandantes do crime. Pai e filho chamaram dois homens para serem os intermediadores do assassinato e ficarem responsáveis pela contratação do executor: o lavrador Valcir da Silva Dias e Hermenegildo Palauro Filho, o "Judinho".

Os dois intermediários, segundo as apurações da polícia, entraram em contato com Dionathas Alves Vieira, que, mesmo não conhecendo a vítima, aceitou o serviço. Em depoimento, Dionathas disse que recebeu R$ 2 mil para matar Milena. Para cometer o crime, Dionathas teria pedido para um cunhado dele, Bruno Rodrigues, roubar uma moto, o que foi feito.

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