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Pronto Atendimento Infantil de Cachoeiro funcionará 24h a partir desta quarta-feira

Para ampliação do serviço, o PAI terá novos aparelhos e mais profissionais. o serviço é custeado pela prefeitura e gerenciado pelo Hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa)

A partir desta quarta-feira (1), o Pronto Atendimento Infantil (PAI) “Dr. Gilson Carone”, de Cachoeiro, vai funcionar em sistema 24 horas. Voltado para pacientes com idade inferior a 12 anos, o serviço é custeado pela prefeitura e gerenciado pelo Hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa). O investimento total do município, correspondente a um ano de vigência, será de R$ 4,480 milhões.

Nas cláusulas do convênio anterior, válidas desde 2015, estava previsto atendimento das 7h às 22h, e o investimento fixo atual era de R$ 290 mil por mês. Fora desse horário, os pacientes precisavam procurar o prédio principal do Hifa, que fica em frente.

Agora, a estrutura do PAI recebe novos aparelhos para o reforço e mais profissionais, como técnicos, vigilantes e médicos. “Essa conquista é importante para a cidade: ter um local sendo a referência em serviços de urgência e de emergência para a criança, a qualquer hora, e com equipe específica”, ressalta a secretária municipal de Saúde, Luciara Botelho.

Para o presidente do Hifa, Winston Machado, a extensão do horário de atendimento, de 18 para 24 horas, vai possibilitar a diluição da demanda, que se concentrava em determinados períodos do dia. “A expectativa é por uma melhoria consistente no serviço. É um avanço e vai beneficiar muito a população. Lembrando que a triagem (primeiro atendimento) nas unidades de saúde dos bairros é fundamental para não haver sobrecarga no PAI”, frisa.

Atendimento nos bairros

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) busca conscientizar continuamente as famílias sobre a importância de encaminhar ao PAI somente casos de urgência ou de emergência. Quando não se encaixa nessa especificação, o atendimento precisa ser feito na unidade do distrito ou do bairro, pelas equipes da Estratégia Saúde da Família.

“Os pais e outros responsáveis pela criança precisam ajudar o município nesse sentido, para desafogar o serviço de emergência. Em caso de resfriado, acompanhamento e febre comum, por exemplo, a criança precisa ser atendida na comunidade”, completa Luciara.


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