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Jornalismo da TV Vitória mostra casa onde suspeito de sequestrar Thayná morava antes de fugir

Revoltados, alguns vizinhos de Ademir Lúcio Ferreira de Araújo teria incendiado uma moto que estava dentro da residência, localizada no bairro Operário

A equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV esteve em alguns bairros de Viana e Cariacica, nesta terça-feira (14), e conseguiu encontrar a residência onde Ademir Lúcio Ferreira de Araújo, suspeito de sequestrar a menina Thayná Andressa de Jesus, de 12 anos, morava na época do crime. 

A repórter Camila Ferreira e o cinegrafista Diego Simão percorreram os bairros de Marcílio de Noronha - vizinho de Universal, onde morava Thayná - e Industrial, em Viana, a procura do último endereço de Ademir no Espírito Santo. 

No entanto, a residência onde morava o suspeito fica no bairro Operário, já em Cariacica. Segundo vizinhos, Ademir morou em uma casa amarela na Rua dos Estudantes. 

Uma moradora da região, que  preferiu não se identificar, contou que Ademir morou no local por pouco tempo e se mudou às pressas, junto com a namorada, depois que os moradores souberam que ele teria violentado outra criança, antes de Thayná. "Ele chegou, pegou o carro e a mulher e sumiu. Ninguém nunca mais viu", contou.

Depois da fuga, Ademir ficou sumido por alguns dias. No entanto, a divulgação do desaparecimento da menina Thayná expôs a identidade do suspeito, que acabou sendo encontrado em uma pensão no centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na última segunda-feira (13). Ademir foi transferido para o Espírito Santo no mesmo dia e, nesta terça, foi levado para o Complexo Penitenciário do Xuri.

Moto incendiada

Revoltados, alguns vizinhos teriam incendiado uma moto de Ademir, que estava na casa onde o suspeito teria morado. Segundo moradores, do veículo só sobrou uma carcaça, que ficou abandonada próxima à residência.

"O bairro todo de Marcílio de Noronha e Universal, onde ele pegou a segunda menina, todo mundo ficou revoltado. A sorte dele foi a polícia ter pego ele, porque se é populares, acho que linchava ele", disse a vizinha.

A mulher disse ainda que Ademir era um vizinho acima de qualquer suspeita. "Era uma pessoa normal, como qualquer outra. Não era mal vizinho, ninguém esperava isso. O bairro todo está surpreso", afirmou.

"Para mim foi uma surpresa, porque a gente via ele aí e ele não demonstrava que tinha coragem de fazer isso", disse o comerciante Cerino Gomes da Cruz, dono de um bar da região. Cerino disse ainda que Ademir frequentou seu estabelecimento algumas vezes e que não era muito de falar.



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