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Mãe da menina Thayná se reúne com secretário de Segurança

A adolescente está desaparecida desde o dia 17 de outubro. Ela foi vista pela última vez entrando em um carro prata no bairro onde mora

A mãe da estudante Thayná, Clemilda Aparecida de Jesus, se reuniu com o secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, na tarde desta sexta-feira (03). Dona Clemilda chegou à sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado acompanhada do marido e de amigos. Todos em busca de respostas para o desaparecimento da menina Thayná.

"Hoje está completando 18 dias e eu não tenho resposta da minha pequena ainda. Eu não sei o que está acontecendo, se esse cara está fazendo maldade, abusando da minha filha até hoje. Eu não consigo mais aceitar essa situação. A única coisa que eu seu é que tem uma pequena lá fora precisando de mim e eu to aqui sem poder fazer nada e as pessoas que podem não fazem", desabafou a mãe com a voz embargada.

Tainá Andressa de Jesus Prado, de 12 anos, desapareceu após sair de casa sozinha para ir ao supermercado, no bairro onde mora, Universal, em Viana. Imagens de videomonitoramento mostram a adolescente entrando num carro prata. Segundo as investigações, o motorista é Ademir Lúcio Ferreira Araújo. Ele já tem passagens pela justiça por homicídio, roubo e Estelionato.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, uma força tarefa tarefa foi criada e  policiais de 10 delegacias especializadas, além do serviço de inteligência trabalham para solucionar o caso. Um novo mandado de prisão foi expedido contra o suspeito, que segue foragido. 

"É um sujeito violento, acusado de homicídio, estelionato. Não é uma pessoa que merece estar em circulação nas ruas. Nós pedimos para a mãe que ela desse um crédito para que a Secretaria de Segurança pudesse trabalhar", afirmou o secretario de Segurança, André Garcia.

A reunião com o secretário André Garcia durou cerca de 30 minutos. Dona Clemilda saiu amparada pelo advogado da família. Mas mãos levava um cartão oferecido pelo secretário, que pediu mais alguns dias para que o suspeito seja localizado e a menina devolvida à família.

"Eu só quero abraçar e beijar novamente a minha filha", pediu a mãe. 

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