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Missão aos EUA mira no peroá para pesquisa de cultivo e repovoamento do litoral capixaba

Em razão da pesca excessiva ou de outros motivos não naturais, a pesca de peixes como o peroá, no litoral capixaba, está crescentemente problemática

Com o Departamento de Engenharia Costeira e Biologia Marinha, o Instituto Baruch, da Universidade da Carolina do Sul, em Colúmbia, e também com instituições de pesquisa e desenvolvimento atuando na região de Charleston, membros da missão do governador Paulo Hartung iniciaram entendimentos com o objetivo de promover uma formulação de projeto técnico-científico para reduzir riscos de extinção do peroá e o empobrecimento do potencial pesqueiro capixaba.

Enquanto outras espécies, como robalo, cioba, tainha, dourado, linguado, garoupa, entre outros, já vêm sendo objeto de pesquisar e experiências de cultivo em cativeiro para repovoamento e até comercialização, o peroá, tão apreciado na culinária capixaba, ainda não contou com uma atenção mais específica da comunidade de pesquisa, a não ser pelos esforços iniciados no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) de Piúma.

A missão capixaba à Carolina do Sul inclui três representantes da Universidade Vila Velha (UVV), que abriram um estratégico canal de interlocução com o Instituto Baruch, que possibilitará a eventual agregação ao projeto de outras instituições acadêmicas e de pesquisa, como a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Como a Carolina do Sul tem forte tradição pesqueira e uma invejável capacidade de pesquisa e desenvolvimento, terá grande valor potencial uma parceria com o Espírito Santo para que seja possível o repovoamento do litoral do Estado com o capixabíssimo peroá. 

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