Parentes e amigos de vendedora morta em Cariacica fazem protesto e pedem justiça
Marileide Jesus da Silva, de 42 anos, foi encontrada com sinais de estrangulamento na última segunda-feira (5), em Cariacica
Revolta e pedido por justiça marcaram a manhã deste sábado (10) nas ruas de Cariacica. Familiares e amigos da vendedora de roupas e jóias Marileide Jesus da Silva, de 42 anos, assassinada dentro de casa, realizam um protesto no trevo dos bairros Bela Vista e Castelo Branco.
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O crime foi descoberto na última segunda-feira (5), quando a vendedora foi encontrada morta dentro de casa com sinais de estrangulamento, no bairro Santa Paula, em Cariacica.
Familiares arrombaram a porta da casa porque estavam sem notícias de Marileide, conhecida como Nega, há dois dias. Eles suspeitam que o autor do crime seja o companheiro da vítima, de 28 anos.
Segundo os parentes da Marileide, o homem não foi mais visto após o caso. O relacionamento teria durado sete meses.
No protesto na manhã deste sábado, parentes e amigos usaram blusas brancas e carregavam balões brancos. "Nós queremos justiça. A gente não se conforma", disse Mariléia Jesus da Silva, irmã da vítima.
"Queremos que a polícia fale alguma coisa pra gente. Infelizmente não temos nada, temos o vídeo do companheiro dela e até agora não tem nada contra ele", declarou Mariosvaldo Jesus da Silva, irmão da vendedora.
Uma outra irmã, Marizete Jesus da Silva, declarou: "Ele interrompeu os sonhos dela, mas nós estamos aqui como família para lutar por justiça. A nossa irmão não merecia isso".
Companheiro usou moto da vítima após o crime
A família informou à TV Vitória/Record que o companheiro apareceu em uma câmera de videomonitoramento no último domingo (4) usando a moto da mulher. Neste dia, eles já não tinham notícias da vítima.
As imagens foram passadas para a Polícia Civil. O veículo tem rastreador e foi encontrado em Domingos Martins, na região Serrana do Estado.
Polícia diz que investigação está avançada
Por nota, a Polícia Civil informou que as diligências foram iniciadas assim que o fato ocorreu e o Inquérito Policial segue em andamento na Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
Além disso, estão sendo realizadas oitivas, perícia de local de crime e outras ações inerentes à investigação, que está avançada.
"Destacamos que os policiais estão trabalhando com afinco, todos os dias, com objetivo de prestar o melhor serviço aos parentes das vítimas, não só desse caso, mas de todos que possuem inquérito em aberto na delegacia", diz a nota.
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*Com informações de Paulo Rogério, repórter da TV Vitória/Record.
