Polícia

Acusado de raptar e matar Thayná será ouvido em audiência no fórum de Viana

O crime aconteceu em outubro do ano passado e o suspeito também é acusado de cometer outro estupro

Cerca de seis meses após a morte da menina Thayná Santos, de 12 anos, o suspeito do crime, Ademir Lucio Ferreira, de 52 anos, passará por uma audiência de instrução. De acordo com a mãe da jovem, Clemilda Aparecida, a audiência será realizada às 13 horas desta quinta-feira (12) no Fórum Juiz Olival Pimentel, no Centro de Viana. O acusado e testemunhas serão ouvidos pela Justiça.

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Clemilda afirmou que estará presente, junto com familiares, e também usou as redes sociais para pedir o apoio dos amigos. “É muito difícil para mim reviver isso tudo. É uma dor muito grande ter que ficar cara a cara com ele. Mas espero que a justiça seja feita e que ele pegue pena máxima. Além da minha filha, ele também estragou a vida de outra menina”, disse a mãe de Thayná.

Momento em que a menina entra no carro

O crime aconteceu em outubro do ano passado. Segundo as investigações, Thayná saiu de casa sozinha, no bairro Universal, em Viana, e depois desapareceu. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que a menina entrou no carro que era conduzido por Ademir. No início de novembro, o veículo foi encontrado pela polícia. Na mesma semana, uma ossada feminina foi localizada em uma lagoa do município. No local, a polícia também encontrou pedaços de um vestido que foi reconhecido por familiares dela.

Ademir foi preso uma semana depois no Rio Grande do Sul. Ele foi trazido de volta ao Espírito Santo e conduzido para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em depoimento, afirmou que Thayná havia morrido após cair na lagoa, mas não convenceu a polícia.

O suspeito segue preso no Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha. Ele já responde pelo estupro de outra menina, de 11 anos. Segundo a polícia, o caso aconteceu três dias antes do crime contra Thayná. Na audiência, realizada no último dia 19, Ademir foi condenado a 34 anos de prisão, por estupro de vulnerável, sequestro e ameaça.

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